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Votemmm e comentem não se esqueçam.

Lua 🌛...

Saio da cozinha com a bacia de pipoca, Thiago vem correndo da sala e quase me atropela.

- oi filhote .

Thiago: mamãe tem um homem estranho lá na sala.

- cadê seu pai? - pergunto estranhando o fato do Gustavo não ter percebido um cara estranho invadindo a nossa casa.

Thiago: não sei, ele tava lá fora. - respiro fundo tentando não surtar novamente.

Entrego a bacia de pipoca na mão de Thiago e saio para ir conferir isso, mas eu até respiro aliviada quando vejo meu pai.

- euoem, não sabe falar que chegou.

Conrrado: eu até tentei, mas o pivetinho me olhou como se eu fosse de outro planeta.

Foi só falar no Thiago ele apareceu.

- relaxa amor, ele é feio assim mas não veio de outra outra galáxia. - Thiago rir achando engraçado.

Conrrado: virei palhaço agora - ele revira os olhos.

Dou um chute nele, ou pelo menos tento pq eu erro o chute fazendo minha chinela sair do pé e ir parar na porta da sala, mas precisamente na canela do Gv, pois acertou ele sem querer.

- culpa dele - jogo a culpa no meu pai mesmo.

Gv bufa e chuta meu chinelo pra mim.

Conrrado: você namora com um ogro.

Gv: E tu não tem nada haver com isso porra - ele rosna.

Thiago: solta a bacia Sofia - escuto a voz dele e já olho correndo.

Coloco a mão na cintura observando a cena dele brigando com a Sofi pra vê quem fica com a bacia.

Sofi: a mamãe não fez só para você não.

Thiago: eu sei chata - ela me olha e faz biquinho puxando a bacia.

- para vocês dois, se vocês derramarem essa pipoca na casa vai os dois catar juntos, e rindo se não vou colocar de castigo.

Falo seria.

Sofi: mãe foi o Thiaguinho que começou.

Thiago: mentirosa - ele fala revirando os olhos.

- senta os dois ali no tapete e vão dividir a pipoca.

Thiago passa por mim com a bacia, Sofi começa a puxar o cabelo e eu tenho que brigar com ela pra ela parar.

- deixa de birra em, e pede desculpas pro seu irmão.

Sofi: eu não, foi ele que começou.

- como é? - encaro ela.

Sofi: ah mamãe, se eu pedi ele também tem que pedi né maninho?

Ela senta do lado dele.

- ajuda né Gv, pelo amor os filhos não são só meus.

Gv nega com a cabeça balançando o dedo que está o cigarro, coco a sobrancelha vendo daqui a cinza do baseado cair no cinzeiro, Gv da mais algumas tragadas e apaga.

Conrrado: tá doido, não da ora negar que é filho de vocês.

Ele fala de braços cruzados encarando os trigêmeos com um brilho no olhar.

Trigêmeos...

Cadê a Luara?

Saio correndo na velocidade da luz, essa menina para fazer arte não precisa de tamanho e nem idade.

Marcelo está para a casa da Kate, e o Luan obviamente está na cola dele.

Por isso minha preocupação, Luara sozinha só se for para colocar a casa a baixo, ela é estilo Lara furacão.

Abro a porta do quartinho dos trigêmeos e tenho a visão mais colorida da minha vida.

Luara rabiscou as paredes do quarto tudinho com gis, onde eu tava com a cabeça de discuidar deles.

Luara: mamãe você gotou do meu desenho? - mordo os lábios passando meus olhos pelas paredes rabiscada em coisas aleatórias, nem da pra dizer que ela fez algum desenho, mas como é criança a gente fingir que ta lindo, uma verdadeira obra de arte.

- tá lindo amor de mãe, agora chega de desenhar né - pego o gis da mãozinha dela. - me ajuda a guardar na caixinha?

Ela balança a cabeça que sim e me ajuda a recolher os gis.

Enquanto a gente faz isso eu paro para observar ela, faço biquinho, como pode parecer tanto com o pai?

- vida promete pra mamãe que quando crescer vai ser uma boa menina? - olha o diálogo de uma adulta com uma baby de 3 anos, qual a possibilidade dela compreender e fazer o que eu tô pedindo quando crescer?

Luara: eu prometo mãezinha - ela sorri e passa o nariz dela no meu, de uma forma carinhosa.

Sorrio abertamente, junto nossas testas e vejo seus olhinhos pretos me encarar.

- bora descer?

Luara: tem visita?

- uma bem especial - pego ela no colo.

Saio do quarto apagando a luz, Gv aparece com uma mochila.

- quê isso? - ele para na minha frente.

Dou um selinho nele, Luara pede pra ir pro colo mas ele nega.

Gv: agora não princesa, o pai tem que resolver uma parada.

Luara fecha a cara e fica emburrada.

Gv: ô princesa - ele chama por ela.

Luara: não - ela recusa o toque dela.

- olha o drama Luara.

Gv: Pelo menos em alguma coisa tinha que parecer né - ele me olha debochado.

- nossa que engraçado.

Gv: não falei pra ser engraçado.

- o que deu em você? Engoliu o Patati Patatá?

Gv: não - ele aperta minha bunda.

- respeita vida, olha nossa filha aqui - fecho a cara.

Gv: então sai de perto de mim gostosa.

- você que não sai da frente seu poste.

Gv: o que a cachorrinha tá fazendo perto do poste?

- não me chama de cachorra - aponto o dedo na cara dele que gargalha e tenta morder meu dedo. - sai fora canibal.

Luara gargalha igual ao pai.

Gv: tu gosta né malandra.

Acho que ela confirma, deixo Gv pra trás para resolver a parada dele e volto pra sala me surpreendendo com as crianças em um papo entrosado com o meu pai.

Sento Luara no meio deles e respiro fundo, agora o trio tá completo.

Sofi: mamãe o que ele é nosso?

Thiago: mamãe ele é muito engraçado.

Encaro meu pai.

- você conta ou eu?

Conrrado: não levo jeito pra isso.

Rum, cínico.

- lembra quando a mamãe disse que vocês tinham um vovô e uma vovó, mas só que não tinham conhecido eles?

Eles assente juntos.

Luara: mas a vovó morreu.

- sim, mas o vovô não - falo olhando pro meu pai.

Thiago: ele é nosso vovô?

Encaro meu menino inteligente.

- É sim minhas vidocas, vocês gostaram?

Todos: simmmm - eles gritam animados e dão um abraço coletivo.

Meu coração fica grandão nessas horas, uma gracinha.

Capítulo não revisado desculpem qualquer erro!!

︵✰o noѕѕo pra ѕeмpre︵✰ ( Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora