Dangerous love_Jenlisa (G!p)

59 - Eu te amo!

Boa leitura.

Já estamos chegando na reta final 👀👀

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— Mais forte, Lalisa! - Minha unha cravava em sua pele, afundando na carne exposta com avidez. Meu corpo se funde ao dela, captando cada respiração e pulsar do teu peito contra o meu, cada suspiro que escapa dos seus lábios encontra os meus, e a cadência acelerada do coração dela, assim como os arrepios que provoco ao roçar a pele em minhas unhas, me envolvem por completo.

— Eu posso machucar o bebê. - Ela riu de meu desespero, sendo malditamente cuidadosa com os movimentos.

— E eu posso machucar você. - Dei um sorriso ameaçador, tentando empurrá-la para que eu tomasse o controle. Mas para a minha infelicidade, falhei miseravelmente, ouvindo-a rir.

— Jen, eu posso acertá-lo. - Justificou entre risos abafados pela pele de meu pescoço, onde seu rosto se aninhou perfeitamente na dobra, inalando o cheiro profundamente.

— Dá para me foder direito, porra?! - Tá, eu ando nervosa ultimamente, me irrito facilmente, choro facilmente e fico feliz facilmente. É os hormônios — Cadê a porra da mulher agressiva que me fodia feito uma máquina, me jogava contra a parede e mordia minha pele sem dó? Cadê aquela mulher que me deixava de perna bamba, me tirava o ar e me fazia gritar feito uma doida? Quando puxava meu cabelo e espancava minha bunda, xingava em outras línguas. Eu a quero de volta. 

— Eu não vou fazer isso. - Ela admitiu, sua voz rouca e carregada de desejo, enquanto seus lábios, suaves e quentes, me tiravam o fôlego ao traçar um caminho lento e sensual pelo meu pescoço, deixando uma trilha de marcas e leves mordidas que faziam minha pele arrepiar-se. Ela está se segurando e eu sei disso.

— Me foda... - Implorei em meio a um turbilhão de sensações, um gemido dolorosamente intenso escapando dos meus lábios, enquanto ela se movia dentro de mim de forma deliberadamente lenta, prolongando o tormento de uma forma que me levava à beira da insanidade.

Meus dedos arranhavam suas costas, desesperados, clamando por mais, ansiando por uma entrega total. Minha necessidade era voraz, uma ânsia desesperada para alcançar o clímax que ela sempre me proporcionava, desejando sentir seus lábios ardentes percorrendo cada centímetro do meu corpo, ou como suas mordidas intensas me arrancavam gemidos de dor e prazer, deixando marcas dolorosamente roxas e duradouras no dia seguinte.

— Com uma condição. - Seu rosto voltou até o meu, castanhos nos cinzas esverdeados, uma intensidade descomunal, fazendo-me lembrar o quanto amava aqueles olhos lindos e profundos, a maneira como me olhava como se eu fosse uma pedra rara e preciosa, como se eu fosse a única coisa no mundo para ela.

— Qual... Qual condição? - Minha boca estava entreaberta, prestes a emitir um gemido carregado de desejo, minha voz adotando um tom manhoso e tentador, quando senti suas mãos agarrarem minha mandíbula com uma intensidade que enviou ondas de eletricidade através de todo o meu corpo. Eu estava desesperada por ela e nem precisava esconder, pois estava óbvio.

— Que vamos correndo para a obstetra amanhã cedo, ver se o bebê está bem. - Não consegui evitar a gargalhada que escapou de meus lábios, mas seu rosto estava sério demais para ser uma piada.

— Lalisa, ele vai ficar bem. - Assegurei. Ela inclinou ligeiramente o rosto para longe, e aproveitei esse instante para traçar suavemente beijos ao longo de sua mandíbula, deixando uma mordida suave na linha rígida.

— Certeza? - Assenti diante de sua expressão receosa. Eu adorava quando ela era tão carinhosa e cuidadosa, como se eu e o bebê fossemos vasos de cristais tão frágeis que seriam fáceis de quebrar. Mas na cama, não quero o seu cuidado, quero o seu lado bruto.