29 - De volta ao lar

3.5K 327 165
                                    

Boa leitura.♡

*

*

*

A viagem de volta para a Coréia foi tranquila, nada de anormal ou que posso listar como 'novo' que ocorreu durante o voo. Na verdade, eu dormi a viagem toda, claro... depois de transar com a Manoban e ter o melhor déjà vu do século.

Se eu sou uma maníaca de sexo? Talvez. Eu ligo? Não. 

Assim que chegamos na cidade, senti que havia reencontrado uma parte de mim que havia ficado no local quando eu sai, e era uma parte importante de quem eu era, memórias lindas que eu construí nesse lugar, minha essência. O carro vagava pelas ruas agitadas, modernizadas e bem povoadas de Seul. Ruas essas que são tão familiares para mim.

Olhei pela janela do carro assim que o veículo parou em um sinaleiro, e sorri, apreciando aquela bela visão que me era tão nostálgica. As pessoas passando de um lado para o outro, com pressa, apegadas em suas próprias rotinas. O som dos carros passando pelas ruas, o grasnar dos pássaros que, olhando para cima, consegui avistá-los sobrevoando o amplo céu de diferentes nuances de tons alaranjados, avermelhados e lilás. Tudo soava como musica para meus ouvidos.

O esmaecer do sol estava simplesmente deslumbrante. Essa cidade, mesmo o dia estando quase chegando ao fim, continuava bem movimentada, como se nunca dormisse. Eu arriscaria em dizer que aqui é a Nova York coreana.

— Passe na casa da Rosé. - Falei, assim que o sinal abriu — Quero buscar meus bebês primeiro.

Ela soltou um ruído que eu entendi como uma confirmação. Meus olhos vagaram pelo painel do carro e percorreu pelo volante, subindo pelos braços dela até chegar em seu rosto neutro. Os cabelos lisos, sedosos e escuros voavam com a brisa gélida que tocava nossos rosto, enquanto os raios dourado fraco do sol iluminava a pele ávida e os olhos negros.

Sorri, retirando meu celular da bolsa, ligando-o e passando os dedos em meus cabelos na tentativa falha de afastar os fios escuros, que o vento insistia em balançar na minha cara. Apontei o celular para ela e tirei uma foto sem que ela percebesse, pois estava focada nas ruas.

Observei a foto com o sorriso ainda estampado em meu rosto. Como pode alguém ser tão linda assim, meu Deus?

Depois de alguns minutos, o carro parou em frente à grande mansão da minha amiga, Roseanne. Desci do veículo sentindo a brisa gélida e familiar tocar em meu corpo, me fazendo automaticamente se encolher um pouco. Havia me esquecido de como aquela sensação sempre me fazia arrepiar. Minhas narinas foram inundadas com o cheirinho de 'lar', arrancando-me sorrisos amplos.

Caminhei até a porta principal, ouvindo os passos da Manoban vindo logo atrás. Levantei meu braço esquerdo e, com a ponta de meu indicador toquei o botão um tanto gelado da campainha. Em poucos minutos, os sons de passos leves pôde ser ouvido, e assim que a porta foi aberta por uma pessoa completamente desconhecida por mim, minhas sobrancelhas automaticamente se franziram.

— Quem é v-

Iria perguntar, se não fosse a voz da Manoban atropelando a minha quase pergunta.

— Que porra você está fazendo aqui? - Agora o meu olhar confuso foi direcionado para a tailandesa, vendo que compartilhavamos o mesmo nível de confusão, com motivos completamente distintos.

— Vocês se conhecem? - Questionei, voltando a atenção para a figura com os cabelos levemente desgrenhados e malditamente sexy.

— Pokpak. - A voz dela ressoou majestosamente e, antes que eu pudesse sequer piscar, a mulher foi pra cima de Lisa.

Dangerous love_Jenlisa (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora