Dangerous love_Jenlisa (G!p)

32 - Neves e diversão

Boa leitura.♡

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"As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar".

Leonardo da Vinci

Os flocos de neve caíam a medida que o sol ia se pondo no horizonte, deixando seus pequenos raios alaranjados e rosa-amarelados cortarem o céu de Seul. A neve caia lá fora com demasiada palidez, deixando as ruas cobertas de flocos cristalizados de água que caiam do céu como rajadas de algodão gelado.

O frio gélido soprava sua brisa fria sob as ruas movimentadas, pois a neve não impedia as crianças de brincarem bem agasalhadas nas praças montando seus bonecos de neve, ou guerrilhando com a camada fofa de gelo.

— Certo, Marco. - A coreana soltou um longo suspiro, bebericando um pouco do whisky em sua mão esquerda, enquanto a mão direita segurava o celular — Hoje à noite? Tudo certo.

— Eu te acho tão sexy falando tailandês, pena que eu não entendo porra nenhuma. - Rosé a abraçou por trás, deixando alguns beijos no ombro e nuca da mulher.

Jisoo sorriu.

— Nos falamos mais tarde, Marco. Até mais. - Esperou Marco se despedir e logo encerrar a ligação, voltando a falar seu idioma de origem — Park Chaeyoung, cama.

— Mas eu já estou bem melhor. - Nesse mesmo momento, ela espirrou.

Jisoo a olhou com uma sobrancelha arqueada, observando a mulher levantar os braços para o alto em forma de rendição e ir deitar na cama. A coreana não desfez o sorriso e foi até ela, deixou o copo sobre a cômoda para acariciar o rosto da mais nova.

— Preparei uma sopa para você. É uma receita de família, meu pai sempre fazia para mim e minhas irmãs quando ficávamos doentes.

— Irmãs? - A neozelandesa vestiu a máscara, olhando para a morena logo em seguida — Achei que você e Lisa eram as únicas.

— É meio complexo.

— Complexo? Então são em mais? - A loira mais jovem se sentou na cama, prestando atenção na resposta de Jisoo.

— É... hm... é melhor eu dar uma olhada na sopa. - Deixou um beijo rápido na testa da platinada e logo saiu rapidamente do quarto.

Assim que Jisoo voltou com a sopa quentinha, agradeceu mentalmente por Rosé não ter insistido na pergunta. A coreana não queria dar muitos detalhes de sua vida para a mulher, não queria criar uma espécie de "vínculo" ou qualquer coisa parecida pois logo irá ter que ir embora sem deixar vestígios de seu paradeiro, como sempre.

Ela nunca teve tempo de se apaixonar, assim como Lisa. Suas vidas são agitadas e sempre perigosas e um amor não seria a coisa mais adequada para quem vive sempre correndo perigo. Como Marco sempre dizia: o amor é uma fraqueza.

— Queria ir lá fora, fazer bonecos de neve e coisas divertidas.

— Nem pensar, Rosie. Coma a sopa e fique enrolada nas cobertas para melhorar. Se esse resfriado não passar, te levarei ao médico.

— Mas é só um resfriado bobo, não precisa ficar tão preocupada. - A platinada não conseguia conter o enorme sorriso em seus lábios. Apesar da máscara, era evidente que sorria.

— Não queremos arriscar que piore, certo? - Colocou a bandeja com a sopa, algumas frutas e um copo de suco sobre a mesma cômoda ao lado da cama, retirando a máscara de Rosé para beijá-la.