Dangerous love_Jenlisa (G!p)

18 - É do meu jeito ou de jeito nenhum

Boa leitura.♡

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Pov Jennie. 

Ok, estou ficando louca. Essa é a única explicação plausível que encontrei para justificar o desejo avassalador que tomava conta de mim, fazendo-me querer tocá-la, tê-la, beijá-la e transar loucamente com aquela diaba. Como uma brincadeira de mal gosto, esse desejo ridículo estava mais forte do que nunca.

— S-senhorita Kim... - Momo fugia de mim, enquanto eu parecia uma louca no cio por causa daquela demônia idiota — Seu pai está ali. Se ele descobrir que eu e você... Senhor amado! Não quero nem imaginar o que faria comigo.

— Para de ser medrosa, Hirai. - Joguei-me na cama, respirando fundo e desistindo de ir atrás da japonesa — O que está acontecendo lá embaixo?

— Não se preocupe, senhorita. - Ouvia alguns gritos agonizantes, causando-me calafrios — Uma coisa que seu pai odeia é traidores.

— O que estão fazendo com ele? - Ela olhou para mim, engolindo em seco. Levantei da cama e fui até a porta, abrindo-a.

Assim que iria sair, Momo me puxou com delicadeza para dentro do quarto novamente, fechando a porta.

— Recebi ordens para não deixá-la sair desse quarto. - Explicou.

— Tá. - Levantei as mãos para o alto, rendendo-me.

— Sério? Lisa falou que você é persistente quando impedimos a senhorita de fazer algo. - Pude ver seu cenho franzido. Com a sua distração, a empurrei na cama, subindo sobre o corpo da japonesa — S-senhorita Kim... Por favor, ainda sou nova para morrer.

— Fique tranquila. - Beijei seus lábios, retirando sua gravata.

Depois de longos segundos de hesitação da mulher, ela finalmente retribuiu o beijo, percorrendo suas mãos vagarosamente por minhas coxas. Assim que estava com sua gravata em mãos, separei nossos lábios, segurando suas duas mãos e amarrando-as, prendendo-as na cabeceira da cama. Deixei um selinho em seus lábios e sai de seu colo rapidamente, indo até a porta.

— Jennie? - Ela me olhou totalmente confusa, recebendo meu aceno e um sorriso perverso antes de sair do quarto — Jennie!

Ignorei seu chamado e fechei a porta após sair, caminhando em passos apressados por aquele corredor um tanto... tenebroso, com uma decoração nada moderna. Sei que aquela gravata não irá segurá-la por muito tempo, então é melhor eu me apressar. Ouvindo os gritos, segui rumo à eles, descendo as escadas como uma criança curiosa.

— S-senhorita Kim?? O que está fazendo aqui embaixo? - O homem curvou-se, sendo totalmente ignorado por mim.

— Abra a porta. - Ordenei, parando de frente para uma enorme porta vermelha, ouvindo os gritos vindos do outro lado daquela porta. Os homens não moveram um músculo, olhando um para a cara do outro sem saber o que fazer — O que estão esperando??

A porta foi aberta, mas não pelos homens, e sim por Lalisa. Sua camiseta social branca, estava vermelha, assim como seus braços e rosto. Meus olhos arregalaram-se de imediato, engolindo em seco diante a cena em minha frente. Mas o que me chocou mais, foi ver o homem ruivo lá atrás, todo ensanguentado e com ferimentos graves.

A tailandesa deu um passo para frente e eu recuei rapidamente, vendo-a fechar a porta. Um dos homens lhe entregou um lenço e ela começou a limpar o líquido vermelho em seu rosto, encarando-me durante o processo.

— Senhorita Kim! - Momo apareceu ofegante, recuperando o fôlego perdido.

— Conseguiu tirar informações dele? - Agora foi meu pai quem apareceu. Meu olhar rapidamente foi para o homem, olhando-o incrédula.