Dangerous love_Jenlisa (G!p)

48 - Caos Inimaginável: Bem-vinda ao Inferno

Boa leitura.

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Há exatamente quinze dias atrás, a mulher que havia ocupado um lugar de grande importância em minha vida, sem qualquer aviso ou justificativa, subitamente desapareceu de repente, deixando-me em uma confusão extrema e com várias perguntas sem respostas. 

Desde o momento em que ela desapareceu, tenho sentido um mal-estar frequente que parece afetar não apenas meu corpo, mas também minha mente e minha alma, como se cada célula em meu corpo estivesse gritando por respostas que me trariam alívio; as coisas despencaram de tal forma que a simples tarefa de respirar se tornou um desafio árduo, e cada batimento cardíaco é uma dolorosa lembrança de que algo fundamental foi perdido, a sensação de estar presa em um labirinto escuro e sem saída se intensifica a cada dia que passa.

Enquanto meu pai luta para nos proteger dos ataques de seus inimigos, que parecem não ter limites em sua crueldade, ele me mantém presa em sua casa, como se fosse a única forma de me manter em segurança, protegida dos perigos, mas a sensação de estar aprisionada em um ambiente cada vez mais claustrofóbico é sufocante; a cada dia que passa, sua preocupação com o desaparecimento da mulher parece aumentar exponencialmente, e sua saúde física e mental é constantemente afetada pelo medo do desconhecido, deixando-me incapaz de ajudá-lo ou mesmo de encontrar uma forma de escapar dessa situação.

Nesse exato momento, me encontro de cara no vaso sanitário, sentindo meu estômago revirar e meu corpo contorcer em convulsões enquanto uma torrente de vômito escapa de mim, deixando-me fraca e exausta, como se cada gota de energia tivesse sido drenada de meu corpo; os sons abafados dos meus próprios gemidos ecoam nas paredes do banheiro, enquanto a náusea insuportável parece consumir toda a minha existência, deixando-me impotente e vulnerável, como se estivesse à mercê de uma força maior que eu não posso controlar, e a única coisa que posso fazer é agarrar-me a uma sensação fugaz de esperança de que isso irá passar eventualmente.

— Jennie, é sério, você precisa de um médico. - Com um tom de urgência em sua voz, Rosé disse as palavras que me fizeram perceber que algo estava realmente errado.

Eu sabia que ela estava certa, que não era mais possível ignorar os sinais que meu corpo estava dando há tanto tempo, e que a única saída era buscar ajuda profissional imediatamente. Mas o pensamento de reviver tudo o que vivi naquele dia deu origem a um medo profundo que se alojou em meu peito como uma âncora, me arrastando para baixo a cada momento.

Eu já havia passado por isso antes, e as memórias ainda eram tão vívidas e dolorosas como se tivessem acontecido ontem, e a simples ideia de reviver tudo aquilo era suficiente para desencadear emoções que ameaçava me engolfar a qualquer momento. No entanto, eu sabia que não podia deixar que o medo me dominasse, que não podia permitir que as sombras do passado obscurecessem o presente, e que a única forma de seguir em frente era enfrentando meus medos e lidando com as consequências do meu passado, custe o que custar.

— Você sabe exatamente o que é isso, Jennie. Só não quer encarar os fatos. - Sim, eu sei!

— Eu me recuso a acreditar que eu realmente est-

— Não tem como se recusar. Isso já é uma realidade, você está grávida, Jennie. - Disse Roseanne com um tom firme, mas compreensivo, enquanto eu tentava digerir a notícia que acabara de receber.

Mesmo que eu estivesse ciente de que realmente havia uma grande possibilidade de ser isso, ainda me sentia atordoada e sem acreditar no que estava ouvindo, senti uma mistura de medo, confusão e desespero se agitando em meu interior, como uma tempestade prestes a desabar sobre mim.