Cócegas

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Depois que a gente se limpou,fomos para o museu a céu aberto,e diga-se de passagem,ele era muito bonito.

Tiramos fotos do lugar e ao analisar todo o ambiente,era muito artístico, tinha bastante gente ali,famílias, grupos de amigos,turistas e casais.

Quando saímos de lá,fomos comer, pegando alguma comida simples na cafeteria na qual nos sentamos.

 — E aí,eu acertei,você gostou? – Pergunta e eu rio concordando.

— Ah eu não esperava me sujar inteira de tinta,mas foi divertido, então sim você tem razão. – Digo e ele ri.

— Acho que vou ter que agradecer a um certo tipo de milagre,você tá falando que eu tenho razão. – Diz e eu rio.

Depois de um tempo só comendo,era surreal o quanto tudo aquilo tava parecendo um encontro,a diferença, era que as minhas mãos na estavam suando,eu não tava nervosa, afinal, nada aconteceria,Anthony nunca gostaria de mim,apesar de eu falar isso e acabar na situação onde estou, eu sei bem que isso não vai acabar bem e a única idiota vai ser eu,eu tentava apenas comer e não fazer uma cara desagradável com a sensação que eu tinha em meu peito.

— E aí quer fazer mais alguma coisa? – Pergunta e eu penso um pouco.

— Sabe uma coisa pela qual a gente nunca competiu? – Indago e ele parece pensar.

— Não sei,corrida?

— Não,videogame. – Disse e ele ri em descrença.

— Não sabia que você jogava.

— Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim,Oxford. – Digo e ele me encara rindo ladino.

— Tipo o que? – Pergunta interessado.

— Que eu fui a campeã de um campeonato de videogame do colégio e que aquelas festas nas casas dos populares,eu já fui em algumas e ganhei a maioria dos jogos. – Disse e ele ri.

— Calma muita informação, primeiro,quando que teve esse campeonato que eu não participei?Segundo,desde quando você vai nessas festas? E todas as brincadeiras tinham álcool em sua maioria. – Diz incrédulo e eu rio.

— Primeiro você não participou porque foi um campeonato da minha sala numa aula de informática.Segundo,eu não costumava ir,mas eu tenho uma amiga bastante sociável e eu sempre trocava o álcool por água gaseificada ou algo do tipo. – Digo e ele ri ainda chocado.

— Impressionante,realmente agora eu me senti desafiado,hoje você vai dormir lá em casa,porque está determinado que será noite de jogos. – Diz batendo de leve na mesa e eu rio e assim a gente saí da cafeteria.

— Sabe de uma coisa? – Anthony pergunta e eu não entendo. — Quem chegar por último já perdeu no jogo. – Diz saindo correndo e eu saio disparada igual maluca.

Quando corro em direção ao carro tropeço e acabo caindo e levando Anthony junto ao chão.

— Aí! – Nós dois falamos em uníssono e eu rio.

— Porra duas vezes no mesmo dia. – Digo e ele ri.

— Eu não sei o que é pior,você ter jogado sujo e me feito perder ou o fato de que agora minhas costas não são mais as mesmas – Diz e eu seguro o riso.

— Primeiro que eu não roubei,só tropecei e acabei te levando junto e as costas é um particular seu. – Digo e ele revira os olhos.

— Particular meu,mas a culpa foi toda sua. – Diz e assim eu me levanto o ajudando a fazer o mesmo.
— Acho que vou pegar o buquê que te dei de volta.

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