Não perca a oportunidade

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Anthony ri da menina e faz um toque de mão rápida com ela, quando saímos da cabine,ela sai correndo feliz para o lado oposto do nosso parecendo ter ganhado a brincadeira,a gente pega a tirinha de fotos,fazendo um pequeno ímpar ou par pra ver quem vai ficar com cada foto.

Mesmo eu tendo perdido,Anthony deixa eu ficar com a foto em que estou bagunçado seu cabelo e a do beijo também que saiu bonita, realmente parecemos um casal e combinamos visualmente.

A gente continua a andar enquanto o mesmo segurava minha mão,quando a gente passa por uma barraca de cachorro quente e eu puxo o mesmo até lá,assim comprando meu cachorro quente,podendo continuar a andar.

— Não acredito que nós beijamos por uma criança. – Diz e eu rio concordando.

— Pois é,mas ela era uma graça. – Digo e ele concorda.

— Não sabia que gostava de crianças, Hiver. – Diz e eu o encaro.

— Eu não sou a própria creche,mas costumo me dar bem com elas,já que a minha mãe tem vários irmãos e eu tenho vários primos. – Explico e o mesmo aparenta prestar atenção em cada detalhe sorrindo fraco. — Mas e você,Oxford. – Digo mordendo mais um pedaço do meu cachorro quente.

— Eu adoro desde pequeno,quando ajudava Rose a cuidar de Elle. – Diz e eu  sorrio fraco. — Acho que no fundo eu sempre quis ter uma irmã ou irmão. – Argumenta e eu rio.

— Por mais que eu adore crianças,eu sempre amei ser filha única,além de ser super ciumenta com qualquer criança que chegasse perto da minha mãe. – Digo e ele ri.

— Eu também era apegado a minha mãe,mas via pouco ela já que ela trabalhava bastante e eu fazia muita coisa haver com esportes quando era pequeno,por isso sentia muita falta de companhia. – Diz e eu compreendo.

— Faz sentido. – Falo terminando finalmente de comer meu cachorro quente.

— E faz mais ainda você ser nervosinha do jeito que é,afinal,para quem tinha ciúmes da mãe você deveria ser bem atentada com as crianças. – Diz e eu rio.

— Infelizmente,eu não posso me defender,eu fiz um garoto quebrar o braço por causa disso. – Digo e ele me olha incrédulo.

— Meu Deus,você é praticamente uma assassina. – Diz e eu rio batendo em seu braço que agora estava atrelado ao meu nos aproximando mais.

— Pode parar,eu era uma criança um tanto temperamental,e foi meio que sem querer. – Digo e o mesmo me encara em descrença. — É sério,eu só queria dar um susto nele,mas quando ele pulou para trás,por causa do susto tinha uma cadeira bem atrás,fazendo  ele tropeçar e cair em cima do próprio braço. – Digo e o mesmo me encarava tentando não rir.

— Você deveria ser uma diabinha. – Diz e eu rio.

— Na visão daquele garoto eu com certeza era,ele nunca mais falou comigo. – Digo e ele ri.

— Ele deve ter ficado traumatizado.

— Talvez... – Digo o encarando e ele ri. — Mas não é possível que você também nunca tenha feito algo do tipo quando criança. – Digo e ele parece pensar.

— Já,foi no 6 ano,eu gostava de uma garota e tinha um menino que vivia em cima dela,eu com ciúmes,acabei dando um soco na cara dele que foi em cheio no nariz. – Diz e eu rio incrédula.

— E depois você me chama de assassina. – Digo e ele ri. — Mas é bem a sua cara mesmo,você tá quase fazendo isso com o Peter. – Digo e ele me olha sério.

— Não mais,depois do seu sermão,eu tô mais calmo. – Diz e eu rio por conseguir tê-lo colocado na linha. — Não seja tão convencida. – Diz me encarando esperando que eu comemora-se.

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