Capítulo 07

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Quando acordo, O brilho do sol entra pelas escotilhas e a água reflete desenhos tremeluzentes no teto da cabine. Simone não está aqui.


Eu me espreguiço e sorrio. Hmm… Eu toparia mais uma sessão de sexo punitivo
seguido de amor reconciliatório qualquer outro dia. Como é maravilhoso ir para a cama com duas mulheres diferentes, a Simone zangada e a Simone  eu-quero-me-desculpar-com-você-de-qualquer-maneira.



É difícil dizer de qual gosto mais. Eu me levanto e vou ao banheiro. Quando abro a porta, encontro Simone  lá dentro secando seus cabelos com o secador. Nua, exceto por uma toalha enrolada na cintura, ela tem uns seios lindos duros enormes e redondinhos, não ligo dela ficar assim diante de mim.




Ela se vira e sorri, sem se incomodar por eu tê-la interrompido. Já descobri que
Simone nunca vai trancar a porta se ela for a única pessoa no cômodo,  ela tem um motivo razoável para agir assim, e não gosto de pensar no assunto.



(Simone):Bom dia, Sra. Thronicke Tebet — diz ela desligando o secador e colocando na pia, irradiando bom humor.

(Soraya):Bom dia.

Sorrio de volta, observando ela. Adoro vê-la nua em minha frente. Fico ali observando ela, que pega um olé e esfrega na mão e logo começa a passar nos cabelos.  Ela se vira e sorri para mim..



(Simone):Aproveitando o espetáculo? — pergunta.


Ah, Simone, eu poderia passar horas olhando você.


(Soraya): Um dos meus programas preferidos — murmuro,  ela se inclina e me dá um selinho...


(Simone):Quer que eu faça de novo? — sussurra ela, maldosamente, segurando o
barbeador que havia pego na pia. Franzo os lábios para ela.



(Soraya):Não — resmungo, fingindo estar zangada. — Vou depilar da próxima
vez.


Lembro-me da alegria de Simone em Londres, quando ela descobriu que,
durante a única reunião a que ela deveria comparecer, eu havia raspado completamente meus pelos pubianos, só por curiosidade.


Claro que eu não tinha alcançado os altos padrões da Sra. Exigente…

(Simone):O que foi que você fez? — exclama Simone.


Ela não consegue esconder que está horrorizada, embora ache engraçado.
Senta-se na cama da nossa suíte no hotel Brown’s, perto de Piccadilly, acende a
luz do abajur e me olha fixamente, boquiaberto.


Deve ser meia-noite. Fico tão vermelha quanto o feltro que cobre as mesas do quarto de jogos, e tento puxar minha camisola de seda para baixo, para que ela não possa ver. Ela pega minha mão para me impedir.

(Simone):Soraya!

(Soraya):Eu… hmm… raspei.

(Simone):Isso eu posso ver. Por quê? — Ela está sorrindo de orelha a orelha.


Cubro o rosto com as mãos. Por que estou com tanta vergonha?

(Simone):Ei — diz ela suavemente, e puxa minha mão para longe. — Não esconda. — Ela está mordendo o lábio para não rir. — Diga. Por quê?


Seus olhos dançam de alegria. Por que ela está achando isso tão engraçado?

(Soraya):Pare de rir de mim.

(Simone):Não estou rindo de você. Desculpe. Estou… encantada.

(Soraya):Ah…

(Simone):Vamos, diga. Por quê?
Respiro fundo.



Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora