Capítulo 63

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Eita como vocês comentam ksksksks.. como prometido mais um capítulo...



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Pegando um par de meias sete oitavos pretas com barra rendada, vou até a cama. Então me sento, estico a ponta do pé e, delicadamente, cubro minha perna até a coxa com o leve tecido.

(Simone):Onde você estava? — pergunta ela seus olhos seguindo minhas mãos ao
longo das minhas pernas, mas continuo a ignorá-la e passo para a outra meia.

Fico de pé e me curvo para secar meu cabelo com a toalha. Através das minhas coxas entreabertas, posso ver seus pés descalços e sentir seu olhar penetrante.

Quando termino, volto a me levantar e vou até a cômoda para pegar o secador de cabelo.

(Simone): Responda. — Sua voz é baixa e ríspida.

Ligo o secador e não consigo mais ouvir sua voz. Pelo espelho, olho para ela de cabeça baixa enquanto seco o cabelo com os dedos.

Simone me encara com olhos semicerrados e frios, gélidos até. Olho para o outro lado e foco na minha tarefa, tentando reprimir o calafrio que percorre meu corpo.

Engulo em seco e me concentro em secar meu cabelo. Ela ainda está brava. Ela sai com aquela filha da puta e está brava comigo? Que ousadia! Quando meu cabelo parece rebelde e volumoso, paro. Sim… gostei. Desligo o secador.

(Simone):Onde você estava? — pergunta ela, seu tom de voz agora congelante.

(Soraya): E você se importa?

(Simone): Soraya, pare com isso. Agora.

Dou de ombros, e Simone atravessa o quarto rapidamente na minha direção. Dou um giro e um passo para trás quando ela tenta me alcançar.

(Soraya): Não toque em mim — falo rispidamente, e ela congela no meio do
movimento.

(Simone):Onde você estava? — pergunta, o punho cerrado pendendo ao longo do
corpo.

(Soraya): Eu não estava enchendo a cara com o meu ex — respondo, ardendo de
raiva. — Você dormiu com ela?

Simone leva um susto.

(Simone);O quê? Não!

Olhando para mim perplexa, ela tem o desplante de parecer ao mesmo tempo magoada e zangada. Meu inconsciente solta um breve e bem-vindo suspiro de alívio.


(Simone):Você acha que eu trairia você? — Seu tom de voz sugere um ultraje moral.

(Soraya) Você traiu — falo com hostilidade. — Abrindo nossa vida particular para aquela mulher e mostrando fraqueza ao contar tudo para ela.

Simone fica boquiaberta.

(Simone): Fraqueza. É isso que você pensa? — Seus olhos estão em brasa.

(Soraya): Simone, eu li a mensagem. Disso eu sei.

(Simone): A mensagem não era endereçada a você — rebate ela.

(Soraya): Bom, o fato é que eu vi a mensagem quando o BlackBerry caiu do seu casaco enquanto eu tentava tirar a sua roupa porque você estava tão bêbada que
não conseguia nem se trocar sozinha. Você tem ideia de como me magoou
indo ver aquela mulher?


Simone empalidece por um instante, mas eu engatei a primeira e continuo, soltando minha fera interior:

(Soraya): Você se lembra da noite passada, quando chegou em casa? Lembra-se do que disse?


Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora