(Soraya): Você deveria pedir ao Taylor para ensiná-lo a atirar — digo quando estamos no elevador. Simone me encara com um ar de quem acha graça.
(Simone):Deveria, é? — diz ela secamente.
(Soraya): Sim.
(Simone):Soraya, eu tenho desprezo por armas. Minha mãe cuidou de muitas
vítimas de crimes com armas de fogo e meu pai condena veementemente as
armas. Eu cresci imbuído desse espírito. Ajudo pelo menos duas iniciativas para
o controle de armas aqui em Washington.(Soraya): Ah. O Taylor anda armado?
Ela pressiona os lábios.
(Simone): Às vezes.
(Soraya): Você não aprova? — pergunto, enquanto Simone me apressa para fora
do elevador ao chegarmos ao térreo.(Simone):Não — diz ela, os lábios cerrados. — Digamos que eu e o Taylor temos visões muito diferentes no que diz respeito ao controle de armas.
Estou com o Taylor nessa. Simone abre a porta da entrada para mim e eu me dirijo para o carro. Ela não me deixa ir sozinha para a SIP desde que descobriu que o Charlie Tango foi sabotado.
Sawyer sorri com simpatia, segurando a porta aberta para Simone e eu entrarmos no carro.
(Soraya):Por favor. — Pego a mão de Simone.
(Simone): Por favor o quê?
(Soraya): Aprenda a atirar.
Ela revira os olhos.
(Simone):Não. Discussão encerrada, Soraya.
E mais uma vez sou uma criança sendo repreendida. Abro a boca para dizer algo cortante, mas decido que não quero começar meu dia de trabalho de mau
humor.Em vez disso, cruzo os braços e vejo Taylor me observando pelo espelho retrovisor. Ele parece absorto, concentrado na rua à sua frente, mas balança a cabeça um pouco, numa frustração óbvia.
Hmm…Ele também fica enlouquecido com Simone às vezes. Esse pensamento me faz sorrir, e meu bom humor está salvo.
(Simone):Onde está a Renata? — pergunto, enquanto Simone olha para fora pela
janela.(Simone):Já falei. Está em Connecticut com os pais. — Ela me olha de relance.
(Soraya): Você verificou isso? Afinal, ela tem cabelo comprido. Poderia ser ela
dirigindo o Dodge.(Simone):Sim, eu verifiquei. Ela está matriculada numa escola de artes em
Hamden. Começou esta semana.(Soraya):Você falou com ela? — sussurro, e meu rosto fica lívido.
Simone vira a cabeça rapidamente ao ouvir o tom da minha voz.
(Simone): Não. Foi o Flynn. — Ela investiga meu rosto à procura de uma pista para
meus pensamentos.(Soraya); Entendi — murmuro, aliviada.
(Simone);O quê?
(Soraya): Nada.
Simone suspira.
(Simone):Soraya. O que foi?
Dou de ombros, não querendo admitir meu ciúme irracional. Simone continua:
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Cayendo en la Tentación III - Simone & Soraya
RomanceÚltima parte dessa história de romance entre soraya e Simone.