Cayendo en la Tentación III - Simone & Soraya

Capítulo 53

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De: Soraya Tebet
Assunto: A lista
Data: 9 de setembro de 2011 09:33
Para: Simone Tebet

Essa com certeza entrou para as primeiras posições.
:D
Bj,
S.
Soraya  Tebet
Editora, SIP

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De: Simone  Tebet
Assunto: Conte uma novidade
Data: 9 de setembro de 2011 09:42
Para: Soraya Tebet
Você disse a mesma coisa nos últimos três dias.
Decida-se.
Ou… podemos tentar algo diferente.
;)
Simone atebet
CEO Gostando Desse Jogo, Tebets Enterprises Holdings, Inc.

Abro um sorriso para a tela do computador. As últimas noites têm sido…
divertidas. Relaxamos de novo, e a breve interrupção de Renata foi esquecida.

Ainda não tive coragem de perguntar se tem algum quadro dela na nossa parede
— e, francamente, não me importo. Meu BlackBerry toca e eu atendo esperando que seja Simone.

(XX): Soraya?

(Soraya): Sim?

(XX): Soraya, meu bem. Aqui é o pai do José.

(Soraya): Sr. Rodriguez! Olá!

Meu couro cabeludo começa a formigar. O que o pai do José quer comigo?

(Sr. Rodriguez); Querida, me desculpe por ligar para você no trabalho. É sobre o Ray. — Sua voz vacila.

(Soraya):O que foi? O que aconteceu? — Meu coração parece que vai saltar pela
boca.

(Sr. Rodriguez): Ele sofreu um acidente.
— Ah, não. Meu pai. Prendo a respiração.
— Ele está no hospital. É melhor você vir logo.

(Soraya):Sr. Rodriguez, o que aconteceu? — Minha voz soa rouca e pesada devido
às lágrimas contidas. Ray. O querido Ray. Meu pai.

(Sr. Rodriguez): Ele sofreu um acidente de carro.

(Soraya): Ok, estou indo… já estou indo.

A adrenalina invade minha corrente sanguínea, deixando um rastro de
pânico. Não consigo respirar direito.

(Sr. Rodriguez):Ele foi transferido para Portland.

Portland? O que ele está fazendo em Portland?

(Sr. Rodriguz): Ele foi transportado via aérea, Soraya. Estou indo para lá agora. Para o hospital universitário. Ah, Soraya, eu não vi o carro. Simplesmente não consegui ver… — Sua voz falha.
Sr. Rodriguez.

(Soraya):Vejo você lá. — O Sr. Rodriguez reprime um soluço e a ligação é
encerrada.

Uma sensação sombria de terror aperta meu pescoço, deixando-me sem ar.
Ray. Não. Não. Respiro fundo para me acalmar, apanho o telefone e ligo para
Roach. Ele atende no segundo toque.

(Roach): Soraya?

(Soraya): Jerry. É o meu pai.

(Roach): Soraya, o que aconteceu?

Explico, mal conseguindo parar para respirar.

(Roach): Vá, sim. Claro, você deve ir. Espero que o seu pai esteja bem.

(Soraya): Obrigada. Eu mando notícias.
Sem querer, bato o telefone na cara dele, mas, no momento, essa é a última das minhas preocupações.

(Soraya): Hannah! — grito, consciente da ansiedade em minha voz.

Minutos depois ela enfia a cabeça pela porta e me encontra arrumando a bolsa e apanhando alguns papéis para colocar na pasta.