Simone me acaricia contra o peito, aconchegando minha cabeça. Hmm. Fecho os olhos e saboreio o prazer de ter seus braços ao redor do meu corpo. Minha mão descansa sobre seu peito, sentindo a batida regular do seu coração, que vai
reduzindo o ritmo e acalmando.Eu o beijo e me aninho nele, e fico
maravilhada porque há um tempo nem tão longínquo assim, ela não me deixava fazer isso.(Simone):Está melhor? — pergunta ela.
Levanto a cabeça. Simone está sorrindo
largamente.(Soraya): Muito melhor. E você? — Meu sorriso é tão grande quanto o dela.
(Simone): Senti saudades suas, Sra. Tebet. — Ela fica séria por um instante.
(Soraya): Eu também.
(Simone): Nada de heroísmo agora, viu?
(Soraya): Tudo bem — prometo.
(Simone): Fale sempre comigo — murmura.
(Soraya): O mesmo para você, Tebet.
Ela ri.(Simone); Muito bem colocado. Vou tentar. — Ela beija minha cabeça.
(Soraya): Acho que vamos ser felizes aqui — sussurro, fechando os olhos novamente.
(Simone): Aham. Você, eu e… o Pontinho. Aliás, como se sente?
(Soraya): Bem. Relaxada. Feliz.
(Simone): Ótimo.
(Soraya): E você?
(Simone): Todas essas coisas — murmura ela.
Eu a fito, tentando avaliar sua expressão.
(Simone): O que foi? — indaga ela.
(Soraya): Sabe, você é muito mandonda durante o sexo.
(Simone): Está reclamando?
(Soraya); Não, só estava pensando… você disse que sentia falta. — Ela fica imóvel, me fitando.
(Simone): Às vezes — sussurra ela.
Ah.(Soraya): Bom, vamos ter que ver o que podemos fazer com relação a isso —
murmuro, e beijo ela de leve na boca, aninhando-me nela como uma trepadeira.
Imagens de nós duas juntas, no quarto de jogos; o Tallis, a mesa, a cruz, algemada na cama… Eu adoro a trepada sacana dela — nossa trepada sacana.Sim, eu posso fazer esse tipo de coisa. Posso fazer isso por ela, com ela. Posso
fazer isso por mim. Minha pele formiga quando me lembro do chicote de
montaria.(Soraya):Eu também gosto de jogar — murmuro, e, olhando para cima, recebo
um sorriso tímido em retribuição.(Simone): Você sabe, eu realmente gostaria de testar os seus limites — diz ela.
(Soraya): Limites de quê?
(Simone):De prazer.
(Soraya): Ah, acho que eu vou gostar disso.
(Simone): Bom, quem sabe quando voltarmos para casa? — sussurra ela, deixando a promessa suspensa no ar.
E me aconchego nele novamente. Eu a amo tanto.
[......]
Já se passaram dois dias desde o nosso piquenique. Dois dias desde a promessa
de bom, quem sabe quando voltarmos para casa. Simone ainda está me tratando como se eu fosse quebrar a qualquer instante.
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Cayendo en la Tentación III - Simone & Soraya
RomanceÚltima parte dessa história de romance entre soraya e Simone.