Capítulo 45

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A sumida apareceu....



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Ela pega uma garrafa de Peroni do balde de gelo que há na mesa e toma um longo gole.


(Soraya): E se a imprensa estivesse aqui? — pergunto.


Simone sabe exatamente que estou me referindo ao fato de ela ter socado o Gigante Louro.





(Simone):Eu tenho advogados caros — responde ela friamente, a arrogância em
pessoa. Olho para ela de cenho franzido.




(Soraya): Mas você não está acima da lei, Simone. Eu tinha a situação sob controle.
Seus olhos ficam gelados.



(Simone):Ninguém toca no que é meu — diz ela, com fria determinação, como se
eu estivesse ignorando o óbvio.



Ah... Tomo mais um gole de champanhe. De repente me sinto sufocada. A música está alta, martelando na minha cabeça, que dói tanto quanto meus pés; além disso, estou tonta.

Simone pega minha mão.




(Simone): Venha, vamos embora. Quero levar você para casa — diz ela.



Fabiana e Elliot aparecem.



(Fabi): Vocês estão indo? — pergunta ela, ansiando por uma resposta afirmativa.

(Simone):Sim — responde ela.


(Fabi): Ótimo, vamos com vocês.













(* * *)









Enquanto esperamos Simone pegar o meu casaco, Fabi me interroga:



(Fabi); O que houve com aquele cara na pista?


(Soraya): Ele estava passando a mão em mim.


(Fabi): Eu abri os olhos e você tinha dado um tapa nele.
Dou de ombros.



(Soraya):Bem, eu sabia que a Simone viraria uma usina termonuclear, e isso
poderia arruinar a sua noite. Ainda estou processando como me sinto em relação ao comportamento de Simone. Na hora, tive medo de que ela fizesse coisa ainda pior.

(Fabi):Nossa noite — corrige Fabiana. — Ela é bem esquentada, hein? — acrescenta ela secamente, observando Simone apanhar o meu casaco. Solto um suspiro e sorrio.



(Soraya): Pode-se dizer que sim.


(Fabi): Acho que você consegue controlá-la bem.


(Soraya):Controlar?

Franzo a testa. Será que eu controlo Simone?

(Simone):Aqui está — diz ela, segurando meu casaco aberto para que eu o vista.









(* * *)








(Simone):acorde, Soraya.




Simone está me sacudindo delicadamente. Já chegamos em casa. Abro os olhos relutante e cambaleio para fora da minivan. Fabiana  e Elliot desapareceram e Taylor espera pacientemente ao lado do veículo.




(Simone):Vou ter que carregar você? — pergunta ela.

Balanço a cabeça em negativa.


(Taylor): Vou buscar a Srta. Tebet e o Sr. Monteiro — avisa Taylor.


Simone concorda com um gesto de cabeça e depois me guia até a porta de
casa. Meus pés estão latejando e eu a sigo cambaleante. Chegando à porta, ela
se abaixa, pega meu tornozelo e arranca gentilmente meus sapatos, primeiro um, depois o outro. Ah, que alívio.





Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora