Capítulo 35

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(Simone):Que bom — sussurra ela no meu ouvido —, porque está na hora do meu
prato preferido. Você.


Ela me levanta nos braços, surpreendendo-me tanto que dou um gritinho agudo.


(Soraya): Posso tirar a venda?

(Simone): Não.

Quase faço beicinho, mas me lembro da ameaça e penso melhor.


(Simone):Quarto de jogos — murmura ela.

Oh. Não sei se é uma boa ideia.

(Simone): Que tal um desafio? — pergunta ela.


E como ela usou a palavra desafio, não posso dizer não.

(Soraya): Manda ver — digo, sentindo meu corpo ser atravessado pelo desejo e por
algo cujo nome não quero mencionar.



Simone passa pela porta me carregando, e
então sobe as escadas para o segundo andar.



(Simone): Acho que você emagreceu — balbucia ela, em desaprovação.

Será? Ótimo. Eu me recordo do seu comentário quando voltamos da lua de
mel e de como aquilo me magoou. Nossa


(Soraya): faz só uma semana?


Antes de entrar no quarto de jogos ela me faz deslizar pelo seu corpo e me coloca de pé, mas mantém o braço em volta da minha cintura. Rapidamente ela destranca a porta.



O cheiro é sempre o mesmo: um toque cítrico e madeira envernizada. Na verdade, esse se tornou um aroma reconfortante. Soltando-me, Simone me vira de costas para si. Ela tira a venda e eu pisco sob a luz suave.





Com gestos delicados, ele puxa os grampos do meu cabelo e minha trança cai, solta. Então ela  a pega e a puxa suavemente, obrigando-me a dar um passo para trás, encostando-me nela.




(Simone):Eu tenho um plano — sussurra ela no meu ouvido, mandando arrepios
deliciosos pela minha espinha.


(Soraya):Imaginei — respondo.

Ela me beija embaixo da orelha.


(Simone):Ah, Sra. Tebet, tenho sim.

Seu tom é suave, enfeitiçante. Ela joga minha trança para o lado e desce pelo meu pescoço, depositando beijos suaves em minha pele.





(Simone): Primeiro temos que deixar você nua. — Sua voz soa rouca na garganta e
ressoa pelo meu corpo.

(Soraya):Eu quero — seja lá o que ela tenha planejado. Quero que nos conectemos da maneira como sabemos fazer.



Ela me vira de frente para si. Baixo o olhar
para sua calça jeans, o botão de cima ainda aberto, e não consigo me controlar.


Esfrego o indicador pela cintura da calça, evitando a camiseta, sentindo os pelos
do seu caminho da felicidade fazerem cócegas nas costas do meu dedo. Ela
inspira forte, e eu volto a erguer os olhos. Paro no botão aberto.


Seus olhos escurecem, adquirindo um tom mais profundo de mel… Ai, meu Deus.


(Soraya): Você não deveria tirar a calça — digo num sussurro.

(Simone): É exatamente essa a minha intenção, Soraya.



E ela avança, agarrando-me com uma das mãos na minha nuca e a outra no meu traseiro. Ela me puxa para si, e então sua boca está colada à minha e ela me beija como se sua vida dependesse disso.
Uau!







Cayendo en la Tentación III - Simone & SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora