Capítulo 14.

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Matt...

Acordei na manhã seguinte ainda sentindo o meu corpo levemente cansado pelo movimento árduo da noite anterior, me virei na cama, mas ela estava vazia, olhei em volta procurando pelo meu celular, encontrei minhas roupas sobre uma poltrona. No móvel de cabeceira um relógio marcava 8:43 da manhã, eu nunca durmo até tão tarde, me coloquei de pé saindo do abraço dos lençóis macios, olhei em volta do quarto, percebendo que o lugar possuía uma mobília em tons claros, as paredes são lilases e alguns bonecos de ação e funkos decoravam os móveis.

Sentindo minha bexiga apertar eu fui até o banheiro, fiz xixi, dei descarga, lavei as mãos, na bancada da pia uma escova nova tinha sido colocada com um post-it colocado sobre a embalagem, no post-it estava escrito "use-me". Escovei os dentes, deixei a escova no pote junto da escova dela, amarrei o cabelo em um coque, tomei um banho rápido e me sequei com a toalha que tinha no banheiro, de volta ao quarto me vesti e sai, assim que abri a porta o cheiro de café chegou até mim e fez o meu estômago roncar, só então eu percebi o tamanho da minha fome.

Fui até a cozinha onde eu me deparei com Lyanna com os cabelos presos em um rabo de cavalo, um short bem curto, preto com dinossauros e uma camiseta cinza, ela se movia pela cozinha.

- Bom dia. – Falei e ela pulou de susto.

- Bom dia. – Falou ainda com a mão no peito. – Nossa, você quase me mata de susto.

- Me desculpe, eu deveria ter feito mais barulho ao me aproximar. – Falei sorrindo.

- Deveria mesmo. – Falou me olhando.

- Me lembrarei na próxima. – Ela desviou os olhos para o fogão.

- Estou terminando o nosso café da manhã. – Disse mexendo o que parecia ser ovos em uma frigideira .

- Ótimo, estou faminto. – Me aproximei. – Tem algo que eu possa fazer?

- Peguei as xícaras. – Apontou para uma porta do armário. – E os pratos. – Apontou porta logo abaixo da outra.

- Tudo bem.

Fiz como ela pediu, peguei o café em seguida, ela tinha feito para o café da manhã ovos mexidos, um negócio branco que ela disse se chamar tapiroca e que é algo que se come muito no Brasil e aprendeu com Tulipa, a tapiroca era com queijo, também tinha torrada e bolo. Eu peguei um pouco de tudo e me pus a comer.

- Essa tal de tapiroca é muito boa. – Falei e ela quase se engasgou de tanto rir.

- Não é tapiroca, é tapioca. – Ela falou e os dois pareciam igual para mim. – TA PI O CA.

- Tapioca. – Falei pausadamente.

-Isso. – Sorriu.

- É difícil de falar.

- É português, brasileiros complicam as palavras. – Ela sorriu.

Comemos enquanto conversávamos sobre mais comida, depois de terminar a nossa refeição, eu tirei a louça e a ajudei a guardar as coisas e colocar a louça suja na máquina para lavar. Em seguida me despedi dela e fui embora não querendo incomodar por mais tempo.

No caminho para casa eu tinha uma certeza, uma vez que eu estive com ela, quero mais, apenas uma vez não é suficiente, ela além de linda e inteligente é uma loucura na cama, me deixou completamente sem forças. Dirigi até em casa ainda pensando nos momentos que estivemos juntos ontem, sorri ao lembrar, tudo foi incrível.

Entrei direto na garagem, desci do carro e subi no elevador direto para o meu apartamento, fui para o meu quarto, troquei a roupa que eu usava por um short confortável e fiquei sem blusa mesmo, dentro de casa não estava frio e eu decidi ficar mais a vontade. Fui até o meu escritório e liguei o notebook para checar meus e-mails. Acabei vendo algumas coisas de trabalho e logo o tempo passou e a hora do almoço já tinha vindo e passado e eu nem me lembrei de comer, me levantei para ir fazer o meu almoço, por sorte eu tenho comida pronta ou semi pronta congelada e não vou precisar fazer do zero.

Minha Nova Chance Para o Amor - Spin-off Meu ClichêOnde histórias criam vida. Descubra agora