Capítulo 29.

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Matt...

Entrei de mais dadas com Lyanna no elevador e subimos até o 4°, quando as portas se abriram eu saí com ela e a levei até a sala de reuniões que estava com a mesa cheia de papéis das entrevistas do dia anterior.

- Você tem certeza que não quer que eu mande o Alexandre para lhe ajudar? – Perguntei.

- Tenho sim. – Ela respondeu. – Eu farei isso sozinha.

- Se precisar de algo é só me chamar.

- Eu disso meu amor.

Nos beijamos e nos despedimos, ontem passamos a noite juntos abraçados, eu tive tanto medo de ela desistir de mim por causa da minha mãe que meu coração aperta só de pensar nisso. Desci de volta para a garagem e dirigi para a casa que fazem anos que eu não coloco os pés, a casa da minha infância, onde eu cresci e onde eu tenho boas e más memórias.

Estacionei em frente a casa e sai di carro batendo a porta atrás de mim, subi os poucos degraus, respirei fundo e Toquei a campanhia e uma funcionária que eu nunca vi a abriu, ninguém nunca aguenta trabalhar por muito tempo para a minha, de modo que sempre que eu venho aqui tem gente nova, mesmo quando eu vinha com mais frequência dificilmente uma pessoa fica mais do que alguns meses.

- Bom dia. – Ela falou.

- Bom dia. – Respondi entrando na casa. – A minha mãe está?

- Na biblioteca, senhor.

- Obrigada. – Dei um pequeno sorriso e sai.

Eu quase me arrependi por deixar a vida da pobre criatura ainda pior, já que vou piorar o humor da minha adorável mãe e provavelmente ira descontar nela. Caminhei pela casa em direção a grande biblioteca, entrei para encontrá-la com um livro nas mãos.

- Eu já lhe disse para... – Parou ao levantar os olhos e me encontrar. – Filho. – Ela se ajeitou. – Que milagre você vir até a minha casa.

- Eu tinha de vir depois do que você fez ontem. – Falei duro.

- Aquela vadiazinha já foi mentir para você? – A mulher bufou. – Como ela ousa? Criatura insignificante.

- Ela não mentiu. – Falei calmo. – Ele me mostrou o vídeo com áudio e mesmo se ela apenas tivesse me contado eu acreditaria, afinal de contas eu conheço bem a senhora e como é capaz de ser desprezível.

- Como você ousa falar assim comigo? Com a sua mãe? – Se levantou e veio para minha frente. – Tudo por causa de uma mulher sem valor.

- Sem valor é você. – Minha mão estava coçando para dar um tapa em seu rosto, mas eu me segurei. – Você é uma pessoa horrível e uma vadia fria e sem coração.

Ela levantou a mão para bater no meu rosto, segurei seu pulso e apertei até que ela emitisse um som agudo, soltei e ela esfrego o pulso com a outra mão, o lugar estava vermelho.

- Você está ficando louco. – Ela gritou. – Eu vou...

- Chega! – Falei firme. – Eu não vim aqui para discutir com você, vim apenas para deixar algumas coisas claras, você não vai mais chegar perto da minha mulher, eu não quero mais olhar na sua cara. – Ela me olhava incrédula. – A partir de hoje você está proibida de colocar os pés em qualquer lugar do Solomon, ou no meu prédio, eu não quero ligações suas, nada, estou cortando o contato de vez com você.

- Tudo por causa de uma mulher interesseira?

- Interesseira aqui só você. – Sorri. – E não é só por uma mulher, é pela mulher da minha vida, pela minha mulher, aquela com a qual eu vou viver o resto da minha vida e eu quero você bem longe do meu futuro.

Minha Nova Chance Para o Amor - Spin-off Meu ClichêOnde histórias criam vida. Descubra agora