"A fúria de Tânatos" é uma narrativa épica que mergulha no confronto entre os filhos da morte e da esperança. Prepare-se para uma jornada emocionante repleta de ação, onde destinos se entrelaçam, alianças são forjadas e o poder dos deuses se mescla...
No dia seguinte, Nour acorda na cama, completamente enfaixado e seus ferimentos tratados. Ele se levanta meio sonolento e olha pela janela, vendo o sol adentrar. Escuta os pássaros cantar; era dia, e tudo estava calmo, o sol após a tempestade, como dizia o ditado. Nour percebe que não está em seu quarto habitual do castelo, mas sim na enfermaria. Ao acordar, a enfermeira pede para que ele não tente se mover muito e chame Luther, que está sentado lá cochilando enquanto faz companhia a Nour.
Luther: "Ei, Nour, você acordou. Como se sente?" diz feliz.
Nour: "Ei, Luther, o que aconteceu? O capitão voltou? Randor está bem?" diz preocupado e agitado.
Luther: "Calma, amigão. Vamos lá embaixo tomar café da manhã, e você vai saber de tudo."
Luther então dá apoio a Nour com seu ombro e uma muleta, ajudando-o a descer até a área da cantina para se alimentar. Ao chegar lá, Nour vê Randor sentado à mesa junto ao capitão, uma mesa mais isolada e separada do resto do pessoal. Nour sorri alegre.
Nour: "Randor, você está bem!" grita Nour.
Randor se vira, mostrando estar com Bolt deitado ao seu lado, perto da perna. Randor então dá uma salsicha para Bolt.
Randor: "Ei, garoto Nour, que bom que você chegou bem."
Nour se aproxima e se senta.
Nour: "Que eu cheguei bem? Foi você quem ficou para enfrentar mais de 20 soldados de Tanatos," diz questionando e com um tom de alívio.
Capitão: "Quando cheguei lá, Randor estava apenas com ferimentos leves, cortes superficiais. E os soldados estavam massacrados. Me lembrou até mesmo de antigamente," diz, dando um suspiro seguido de um sorriso no final.
Nour: "Eu sabia, sabia que você era invencível," diz orgulhoso.
Randor: "Hahaha, eu sou meio durão, garoto. Mas nem tanto assim. Dos 28, apenas 8 eram classe B. O resto era tudo classe C. Mole, mole," começa a gargalhar após sua frase.
Nour e Luther: "28???????????? E 8 CLASSE B?" dizem impressionados e espantados, ficando os dois de boca aberta e com cara de bobos.
Nour: "Mas e agora? O que vai acontecer?" diz curioso e preocupado.
Capitão: "Bom, agora Randor ficará um tempo conosco aqui no castelo, apesar dele não gostar muito da ideia."
Randor: "Eu faço isso pelo Bolt. Não é seguro para ele ficar lá. Quando o último dos soldados engasgava no próprio sangue com meu machado nas entranhas dele, ele disse que aquilo era só o começo, que a guerra fria havia acabado. E que eles eram só os soldados enviados para averiguar, tentar achar uma forma, um lugar para atacar. Por isso tentaram vir para o castelo através das colinas, evitando passar por dentro do reino e nos pegar de surpresa," diz com seriedade.
Luther: "Guerra? Eu pensava que isso era um exagero, um boato desde que chegamos. Pensei que diziam isso só porque os filhos de Tanatos estavam aparecendo com maior frequência," diz preocupado.
Capitão: "E até então era. Desde que eles estavam nos enganando antes do sistema de frota, matando nossos homens em suas missões, nos mandando ameaças, atacando vilas e inocentes por toda parte. Tudo isso, de certa forma, ainda era uma 'guerra fria'. Mas agora é real. Eles estão enviando tropas e mais tropas, filhos de Tanatos treinados, armados e prontos para lutar. Aquela nossa vantagem de ter espadas, armaduras, treinamento e estar em maior quantidade, tudo isso vai acabar. Estarão tão bem armados, treinados e em bons números como nós, talvez até mais," diz preocupado, explicando para os garotos.
Randor: "E esse é um dos motivos que ficarei aqui. Segundo nossas informações, essa guerra começará pelo norte. Eles não atacarão todos os castelos de uma vez, sabem que não é o ideal. Então vão começar por nós, a força de ataque. E não teremos grandes apoios dos outros castelos por questões burocráticas que não tenho permissão do capitão para explicar," diz resmungando no final.
Capitão: "Não é questão de permissão, Randor... Você sabe bem o porquê. Mas enfim, Randor na sua época era um ótimo general de guerra, além de vice-comandante. Ele já fez isso antes."
Nour e Luther: "Como assim antes? Uma guerra?" dizem confusos.
Randor: "Sim, muleques, uma guerra contra os filhos de Tanatos, assim como a guerra de 30 anos atrás."
Luther: "E vocês venceram, não foi? Podemos vencer de novo," diz confiante.
Randor: "Não, garoto, não é bem assim. Na época, tínhamos os melhores guerreiros, tínhamos o Medua e seus irmãos, tínhamos a mim no meu auge e vários outros bem durões. Mas vocês, hoje em dia, vocês são moles. Não sei se têm muitos durões de vocês por aqui."
Capitão: "Tem um garoto, Randor, o nome dele é Sonne. Acredite ou não, ele me lembra muito você quando era da idade dele," diz sorrindo.
Randor: "Sonne, não é? Esse eu quero conhecer."
O capitão e Randor então começaram a organizar as pessoas para se prepararem para a guerra. Reuniram todos do castelo, deram o aviso e explicaram toda a situação. Os muros já haviam sido reforçados, armas afiadas, esquadrões montados. Todos estavam se preparando para a guerra, desde veteranos até novatos.
Luther: "Ei, Nour, durante o tempo que você ficou fora, um novo integrante entrou para a equipe para ajudar a mim e à Priya. Quero apresentá-lo a você," diz animado.
Nour: "Hummm, então quer dizer que você e a Priya me substituíram fácil assim?" diz com tom de brincadeira.
Luther então dá um tapa nele de brincadeira.
Luther: "Para de palhaçada. Você está mais forte e igualmente idiota."
Luther: "Ali está ele, o Simon, e Priya."
Priya então avista Nour.
Priya: "Nourrr, que saudade. Você parece realmente bem mais forte," diz enquanto corre em direção a Nour e o abraça.
Nour: "Que saudades de você também, Priya."
Simon então estica a mão para cumprimentar Nour com um sorriso gentil.
Nour: "E você é o Simon, não é? O que TENTOU, mas não me substituiu," diz rindo e brincando.
Simon sorri de volta.
Simon: "Como assim tentei? Eles dois me falaram que eu era mais engraçado e bonitão." Todos então começam a rir.
Nour: "Mas eu acho que eu sou mais forte, hein."
Simon: "E eu acho que tenho dom." Luther e Priya então começam a gargalhar.
Nour: "Ei, vocês dois contaram isso para ele?" diz meio sem graça.
Simon: "Não leva a mal. Eles gostavam de falar muito de você. Mas é um prazer te conhecer."
Nour: "É um prazer também, Simon."
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