O capitão então volta ao castelo e no dia seguinte, logo pela manhã, recebe uma carta de urgência através de seu espelho; era a resposta do rei quanto ao seu pedido. "Não concederei permissão, existe um acordo entre reinos feito ha anos e está bom assim, a vida de um novato qualquer não vale o risco. Esqueça o garoto, é a ordem de seu Rei" - Era o que dizia a carta.
Capitão: Merda! - grita com raiva ao jogar a carta com força sobre a mesa. O capitão então se prepara para viajar, avisa ao vice-comandante Gar e diz que precisa de sua cobertura, apesar da diferença de patente. O vice-comandante e o capitão eram amigos de longa data, e Gar concorda em cobri-lo apenas desta vez.
O capitão pega seu cavalo e decide cavalgar durante horas a fio para o sul, com extrema urgência. Após exaustivas horas, ele chega ao sul, onde tudo que se vê é uma paisagem branca e sem vida; há apenas neve e frio por todo lado. O capitão tem que vestir sua roupa de pele por cima de toda a armadura devido ao intenso frio. Depois de cavalgar durante horas pela paisagem branca, mal vendo à sua frente, o capitão para em uma região isolada na floresta.
Após alguns minutos de espera, ele ouve uma voz misteriosa.
Voz misteriosa: Capitão do norte, estou verdadeiramente surpreso com esse seu pedido urgente tão inesperado. - diz com voz calma.
Capitão: Fantasma. Que bom que pôde vir. - diz aliviado enquanto desce de seu cavalo.Fantasma: É claro, não é todo dia que recebo um pedido de um capitão que não é o meu. Ainda mais um pedido sigiloso. Mas então, por que precisa dos meus serviços? - diz calmamente, indo direto ao ponto.
Capitão: Em resumo, eu preciso de um resgate. Quero que entre em um castelo, o Castelo dos Lunares no reino de Asstred, e traga um dos meus guerreiros de volta.
Fantasma: Hum... já entendi. Você está fazendo algo contra as leis do rei, não é? Eu confesso que estou surpreso de ver isso vindo de um capitão - diz com tom de voz surpreso e pensativo, mas ainda mantendo a calmaria em sua voz.
Capitão: Sim, mas vamos ao ponto, você pode fazer ou não? - diz com seriedade.
Fantasma: É sempre bom ter um capitão te devendo uma, não é? Ainda mais o do Castelo de Ataque - diz após dar uma leve e curta risada.
Capitão: Certo. Esta noite, então, entre, pegue-o e o deixe em frente ao meu castelo. Tente não lutar e-- o capitão é interrompido.
Fantasma: Eu sei, capitão, não precisa ensinar o Fantasma a como ser um - diz corrigindo o capitão. - Essa noite, será feito - diz com convicção. Após terminar sua fala, ele some diante dos olhos do capitão, que não demonstra nenhuma surpresa.
O capitão, como não podia simplesmente voltar para o norte sem mais nem menos e levantar suspeitas, decide visitar o castelo do sul. Ele inventou o pretexto de que gostaria de conversar com Adonis. O capitão então decide ir embora após perceber que seu falso pretexto já havia sido passado, mas um guerreiro do castelo o intercepta.
Guerreiro de elite: Capitão do norte, nosso capitão foi informado de sua presença e requisita sua presença para uma bebida quente. - diz firmemente, informando uma ordem dada a ele.
Capitão: Ah, okay. Uma bebida quente não irá me atrasar. O capitão então se dirige até a sala do capitão do sul. Ao entrar, ele vê o capitão do sul de costas, preparando seu chocolate. Eles já se conheciam de longa data.
Capitão do sul: Hermin, faz uns meses , não é? - diz enquanto permanece de costas, colocando o chocolate quente em duas canecas.
Hermin: É mesmo, e você ainda parece tão jovem quanto sempre, Lancelot. - diz com um sorriso gentil e um tom amigável de provocação.
Lancelot: É, vai ver que é porque eu ainda sou. Você não pode dizer o mesmo, não é? - diz com um pequeno tom de provocação amigável de volta. Ambos então começam a rir. Lancelot se vira e entrega uma das bebidas para o capitão do norte, Hermin.
Lancelot: Sente-se, meu amigo. Vamos conversar. - diz amigavelmente. Hermin e Lancelot então se sentam em confortáveis poltronas para conversar, a fumaça saindo de seus copos. A chuva de neve é vista pela janela, uma lareira acesa. Era extremamente agradável estar ali.
Lancelot ( Capitão do Sul ) 16 anos.
Lancelot: Hermin, não estou dizendo isso agora como provocação. Mas você usou o dom de novo, não foi? Você parece mais velho do que da última vez, e não me refiro a meses, mas a alguns anos. - diz preocupado e sério.Hermin: Eu precisei. Uma jovem quase foi morta dentro do meu próprio castelo pelo meu tenente no dia do exame de admissão. - diz com desânimo em sua voz enquanto suspira.
Lancelot: E como o puniu? Prisão? Exílio? Aqui, ele provavelmente estaria nas masmorras ou banido. - diz com firmeza.
Hermin: Na verdade, ainda não o puni. Eu ia destituí-lo de seu cargo como forma de punição, mas ainda não tive tempo nos últimos 4 meses para isso.
Lancelot: Você é bem mole mesmo com os seus, né? Tem que ser mais firme.
Ambos os capitães então começam a papear durante longos minutos enquanto tomam seu chocolate quente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Fúria de Tânatos: A Caixa de Pandora Desvendada.
Ciencia Ficción"A fúria de Tânatos" é uma narrativa épica que mergulha no confronto entre os filhos da morte e da esperança. Prepare-se para uma jornada emocionante repleta de ação, onde destinos se entrelaçam, alianças são forjadas e o poder dos deuses se mescla...