Bem-Vindos a capital ( Cap-4)

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Após vários dias exaustivos de viagem a pé, Nour e Frode começaram a conversar sob a luz da lua e o vento gélido.

Frode: Nour, já estamos caminhando há 4 dias, estou exausto, e nossa última fatia de pão acabará esta noite, assim como nossa água.

Nour: (com voz calma) Frode, veja aquela claridade após aquele monte; acredito que seja a capital.

Animados, eles correram até o monte, deixando suas mochilas caírem. Ao alcançarem o topo, ficaram deslumbrados pela vista da imensa capital, com suas luzes brilhantes e a lua cheia logo atrás. Era uma visão que eles nunca tinham experimentado, pois passaram toda a vida isolados nas montanhas de pinheiros.

Eles começaram pegar  suas mochilas e decidiram passar a noite sob uma árvore antes de entrar na incrível capital. Pela manhã, planejavam dirigir-se imediatamente ao castelo central, onde tentariam falar com o rei. Deitaram-se  então sob o céu estrelado e com lua cheia e, sob o frio noturno, adormeceram.

Na manhã seguinte, Frode acordou Nour animado, chamando-o:

Frode: Nour, acorde! Chegou o grande dia!

Nour: (sonolento) Tudo bem, Frode. Vamos lá.

Eles se prepararam para adentrar à capital. Cruzaram uma enorme ponte que ligava a área rural à urbana da cidade. No entanto, enquanto caminhavam sob a ponte, notaram olhares hostis e julgadores voltados para eles, olhares de desprezo e estranheza. Era a primeira vez que experimentavam o preconceito, então mal sabiam o que estava acontecendo. Vestidos com trapos sujos e desgastados, continuaram a atravessar a ponte, maravilhados com a agitação, os comércios e a multidão diante deles.

-Nour se aproximou de um homem que estava passando e perguntou:

Nour: (com humildade) Senhor, como podemos falar com o rei?

As pessoas ao redor ouviram a pergunta e começaram a rir ou sussurrar palavras sarcásticas. Um homem que estava atrás do senhor abordado apressou-se e disse:

Homem Desdenhoso: Saia daqui, garoto maltrapilho, não se aproxime do capitão.

O homem do qual ele  se referiu como capitão ergueu a mão para indicar que o outro deveria parar e então se dirigiu a Nour com seriedade, perguntando:

Capitão: Como um garoto tão jovem como você pode ter assuntos a se tratar  com o rei?

Nour:   Eu tenho uma carta importante do meu pai para o rei.

As risadas e deboches ecoaram dos espectadores. O homem atrás do capitão interrompeu:

Homem Zombeteiro: Uma carta para o rei? De você? Ah, claro! O rei deve estar ansioso por isso!

O capitão interveio com firmeza:

Capitão: Flexo, já chega!

Capitão:  Vamos-la garoto, me entregue a tal carta.

-Nour então rapidamente pegou a carta em sua mochila e entregou a ele.

O capitão, ao abrir a carta, notou a assinatura inconfundível de Harold, o lendário guerreiro Medusa. Com um olhar sério, ele continuou lendo a carta e, depois de terminar, fechou-a.

Ele se virou para Nour e, com voz firme, perguntou:

Capitão: Garoto, você diz ser o filho de Harold, o lendário Medusa?

-Nour confirmou com um aceno, explicando que, até recentemente, não sabia muito sobre o passado heroico de seu pai, apenas que ele servira em um castelo para proteger o reino. Flexo zombou mais uma vez: 

Flexo : Quer mesmo que acreditamos que alguem como você é filho do lendario Medusa ?

-Mas o capitão o repreendeu com firmeza:

Capitão: Se não fosse verdade, como explicar a assinatura na carta e o conhecimento de coisas que apenas pessoas de grande respeito e poder saberiam?

- O capitão então diz que levara pessoalmente a carta ao rei, principalmente se o fato que Harold esta morto for verdadeiro.  

Capitão: Fiquem aqui por uns dias, mesmo estando na capital, nenhum dos castelos fica realmente perto, irei tratar esse assunto com o rei e voltarei com uma resposta.

-Nour mencionou sua falta de recursos e o desconhecimento da capital. O capitão, compreensivo, pegou um saco com moedas de ouro e o entregou a Nour, dizendo:

Capitão: (com seriedade, ansioso para partir logo dali) Aqui estão moedas suficientes para uma semana de abrigo e alimentação. Aguarde aqui por alguns dias. 

Com isso, o capitão se afastou, deixando Nour e Frode na capital, com nada mais que um saco de ouro e uma palavra de que voltaria. 

 

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A Fúria de Tânatos: A Caixa de Pandora Desvendada.Onde histórias criam vida. Descubra agora