A Fúria de Tânatos: A Caixa de Pandora Desvendada.

O garoto do campo ( Cap-2)

100 anos depois da fatídica  noite de sangue ....

Em um lugar isolado, nas montanhas , envolto por um imenso campo verde e cercado por gigantescos pinheiros, encontrava-se uma pequena cabana, um lar modesto e acolhedor. Era ali que residia a família Lupo, composta por cinco pessoas: Harold, sua esposa Aslaug e seus três filhos, Adônis, Nour e Frode.

Harold, um lenhador habilidoso, e Aslaug, uma dedicada dona de casa, sustentavam sua família vendendo a madeira que ele colhia e as esculturas que habilmente esculpia com a preciosa madeira dos pinheiros que os cercavam. Apesar de suas origens simples, a família Lupo vivia em harmonia e paz, encontrando alegria e satisfação em sua vida tranquila.

Adônis, o primogênito, era um jovem de 18 anos, carregando consigo a força e a coragem da juventude. Nour, o filho do meio, contava com seus 12 anos e demonstrava uma curiosidade inata, sempre ansioso para aprender e explorar o mundo ao seu redor. Já o caçula, Frode, com seus tenros 10 anos, irradiava inocência e entusiasmo, trazendo uma leveza peculiar ao lar. Quanto a seus pais, Harold era um homem de 42 anos e sua esposa Aslaug 39.

Harold e seu filho Adonis saíram ao amanhecer para cortar árvores na floresta. Adonis, apesar de ser apenas um jovem, acompanhava seu pai com entusiasmo, ansioso por ser útil. No entanto, havia um mistério pairando entre eles, um segredo que Adonis guardava a sete chaves. O filho do meio, Nour, sempre se perguntava o que era, mas tudo o que o pai dizia era que estava treinando o combate de Adonis. Nour tinha suas suspeitas de que havia algo mais.

Enquanto isso, em casa, Aslaug, a mãe deles, e seu irmão caçula Frode, estavam ocupados com as tarefas domésticas. À medida que o horário do almoço se aproximava, Nour começou a ouvir vozes masculinas desconhecidas. Um pressentimento ruim o invadiu, e ele sabia que algo estava errado. Ao olhar pela janela, viu um grupo de nove homens armados com espadas e machados. Eles riam e zombavam de forma sádica, discutindo ter "encontrado" uma casa para saquear, esperando encontrar comida e, talvez, mulheres.

O coração de Aslaug se encheu de preocupação, e ela correu para trancar as portas. Nour, com seu desejo ardente de proteger sua família, agarrou uma adaga que seu pai lhe dera e se posicionou corajosamente à frente da casa, enfrentando os intrusos.

Nour (com voz firme, apesar do medo): "Quem são vocês e o que estão fazendo aqui? Esta é nossa casa, e vocês não são bem-vindos!"

Homem 1 (zombando): "Olhem só o garotinho valente! Acha que pode nos enfrentar, menino?"

Homem 2 (ri): "Ele não parece muito ameaçador, não é? Aposto que nem alcança a altura da minha espada."

Aslaug (preocupada, gritando de dentro de casa): "Nour, por favor, volte para dentro! Não vale a pena, meu filho!"

Homem 3 (com um sorriso malicioso, dirigindo-se a Aslaug): "Ei, quem é essa belezura aí? Talvez ela queira se juntar à nossa festa!"

Nour (com raiva, tentando esconder seu medo): "Vocês não vão tocar na minha mãe! E esta é a nossa terra, não permitiremos que a tomem!" 

Nesse momento, Nour tentou corajosamente correr em direção a um dos homens, mas foi facilmente repelido com um chute, deixando-o caído no chão. A tensão aumentou, enquanto a situação se intensificava.

Aslaug (ao ver Nour ferido): "Nour! Meu filho!" - Ela corre em direção a ele.

Homem 1: risadas sádicas - Ele se prepara para atacar correndo em direção a eles e erguendo sua lamina.