Frágil

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Ele segura a minha jaqueta, se aproxima e me ajuda a vestir, procura pelo quarto e encontra uma mochila, pega algumas roupas e coloca nela, então vem até mim e se ajoelha na minha frente.
- Eu vou levar você para o meu apartamento, depois que você tomar um banho e comer alguma coisa se não estiver melhor eu chamo um médico.
Isso é bem coisa de gente rica, pobre fica horas esperando para ser atendido no pronto socorro se não estiver morrendo, ricos chamam um médico.
- Nanon?
- Eu estou bem, não precisa de médico.
Ele tenta arrumar o meu cabelo pela milésima vez, mas não adianta, está sujo e embaraçado, então não para onde ele quer.
- Vamos então?
Eu penso nisso mais uma vez, é a minha última chance de desistir, eu sei que não devo fazer isso, só vai ser pior depois, mesmo assim eu aceno e ele segura a minha cintura e me ajuda a levantar.
- Nanon? Hey, o que você está fazendo?
O Chimon vem na nossa direção quando saímos do quarto, mas eu levanto a mão.
- Está tudo bem, Chimon.
- Não tem nada bem aqui, olha o seu estado, você não devia nem sair da cama, onde você vai com esse imbecil?
- Escuta, Chimon, eu estou tentando ignorar toda essa hostilidade por causa do Nanon, mas você já passou dos limites.
- Você passou dos limites, a porta do meu apartamento era o limite, então vai embora e tira as mãos dele.
Eu sinto tontura e levanto a mão mais uma vez.
- Eu vou com ele Chimon, ele acha que eu preciso de um médico.
O Chimon me olha desconfiado, não é mentira, o Ohm acha que eu preciso de um médico e saber disso vai deixar o Chimon mais calmo, ele se preocupa muito comigo, saber que eu vou no médico é o que ele precisa, mesmo que no fim eu não vá.
- Eu te mando mensagem, tudo bem?
- Eu te levo no médico.
- Você vai viajar Chimon, eu vou ficar bem.
É visível que ele não quer concordar com isso, mas ele já comprou a passagem, não dá pra perder dinheiro assim.
- Promete que me manda mensagem?
- Eu prometo.
- Se acontecer alguma coisa... - Ele olha do Ohm e pra mim. - Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, me liga, eu pego o primeiro ônibus e volto na hora.
- Tudo bem.
Ele se aproxima e me abraça, sinto o Ohm ficando rígido ao meu lado e apertando a minha cintura, quando o Chimon se afasta o Ohm anda para a porta me levando junto, antes de ir embora eu me despeço mais uma vez.

Chegamos no apartamento e o Ohm me leva até o sofá, senta ao meu lado e levanta o meu rosto.
- Você tem que parar com isso, Ohm.
- Parar com o que?
- Agir como se eu fosse quebrar ou algo assim, eu só não comi, só isso, quando comer vou melhorar.
- Você é assim por minha causa? Pelo que aconteceu... Por isso você não deixa cuidarem de você?
- Uma sugestão, você pediu uma semana, eu, você, Alemanha, sem promessas e sem compromisso, então não faça perguntas, principalmente as que você não vai gostar da resposta.
- Eu sinto muito...
- Ok, isso não funcionou, então vamos fazer assim, se você continuar com essa merda eu vou embora. Eu não sou um filhote de cachorro machucado que você trouxe para casa entendeu?
Ele suspira e acena, levanta e estende a mão.
- Consegue levantar?
Eu concordo e levanto sem pegar a sua mão, penso no que fazer primeiro, eu quero comer, quero transar, mas para fazer as duas coisas eu preciso de um banho, então eu vou para o banheiro dele, tiro a minha roupa, ignoro a banheira e vou para o chuveiro, olho para o painel e tento lembrar como eu liguei da outra vez, de repente a sua mão passa ao meu lado e aperta dois botões lentamente, tenho impressão que ele está tentando me mostrar como funciona. A água começa a cair e ele aperta um botão que é uma seta para cima, o volume de água aumenta, o chuveiro é muito grande, retangular e cumprido, a água atinge a nós dois facilmente, ele aperta outro botão e a água esquenta, então ele vira pra mim, segura o meu rosto e me beija, quando se afasta eu pego o shampoo antes que ele invente de querer me lavar. Ele se afasta, encosta na parede e fica me observando, quando eu termino me aproximo e o beijo, seguro o seu pau e masturbo.
- Nanon, não...
- Você não quer?
- Você não está bem.
Eu olho para ele, sorrio e faço ele se virar, esfrego o meu pênis na sua bunda, ele geme alto e apoia as duas mãos na parede, eu me afasto e ele tenta virar.
- Fica parado!
O Ohm me olha surpreso e eu me aproximo mais uma vez.
- Eu vou te foder assim, não se mexe!
Eu vou até a sua calça, mas não tem camisinha nela, olho para ele que aponta com a cabeça.
- Na gaveta.
Eu abro a gaveta da pia e pego uma camisinha, coloco ela e pego outra, abro e vou até ele, abraço e coloco no seu pau.
- Não goza, depois que eu gozar você vai me foder também.
- Nanon é melhor...
- Quieto! A partir de agora você só pode falar se for pedir para eu meter mais fundo e com força, entendeu?
Ele suspira e concorda, eu seguro o meu pênis e penetro, entro e saio devagar tantas vezes que eu mesmo estou enlouquecendo, mas eu quero que ele perca a cabeça, então continuo com o vai e vem interminável. Ele geme, abre e fecha as mãos, encosta a cabeça na parede, me aperta muitas vezes e finalmente fala.
- Me fode, Nanon!
Eu paro e beijo o seu ombro, subo pelo pescoço e falo no seu ouvido.
- Como, Ohm Pawat?
- Rápido... e com força...
Eu sorrio, beijo o seu pescoço e meto com força, o gemido dele e a coisa mais maravilhosa desse mundo.
- Isso, Ohm, geme pra mim!
Eu seguro o seu quadril e meto o mais forte que consigo, muitas e muitas vezes, quando ele me aperta eu não me seguro, gozo enquanto contínuo fodendo.
Quando termino ele ainda está me apertando, está segurando para não gozar, então eu me afasto e vou até a parede oposta, jogo a camisinha no chão e começo a me masturbar olhando para as suas costas, ele é muito perfeito mesmo visto desse jeito, cada músculo que se contrai conforme ele respira com dificuldade parece que foi desenhado com precisão.
- Vira!
Ele vira e me olha, eu pego o sabonete e lavo o meu pau, ele fica olhando enquanto eu espalho a espuma.
- Vem aqui!
Eu limpo a espuma e olho nos seus olhos.
- Agora você vai me chupar até eu ficar duro de novo e vai me foder como se não houvesse amanhã, eu quero ver estrelas, quero você descontrolado, eu não quero conseguir pensar em nada, eu quero que você não consiga pensar em nada. Agora!
Ele se aproxima e beija o meu pescoço, vai se abaixando enquanto me beija sem parar, quando se ajoelha segura o meu pau e olha para cima, é a visão do paraíso.
- Chupa!
Ele me enfia na boca sem pensar duas vezes e começa a me chupar, eu seguro no seu ombro para manter o equilíbrio e sinto o meu pênis ficando duro na sua boca, quando os primeiros espasmos me atingem eu faço ele parar e viro, ele levanta beijando as minhas costas, me abraça com o braço esquerdo e segura o seu pau. Sinto ele penetrando lentamente, eu quero que ele vá mais rápido, mas gosto de como ele prefere fazer amor ao invés de foder. Ele segura o meu pênis e me masturba.
Ele me beija, me masturba, geme e fala o meu nome, entra e sai sempre fazendo movimentos que atingem a minha próstata, ele sabe exatamente o que fazer comigo, sabe como me levar ao limite.
Mais uma vez sinto espasmos pelo corpo, sempre que acontece ele geme porque eu o aperto.
- Você gosta assim, não gosta? Você não quer ver estrelas, Nanon, é isso que quer, é assim que você goza gostoso! Então goza, Nanon!
Eu fecho os meus olhos e gozo com força atingindo a parede, ele geme muito alto e mete com tudo gozando dentro de mim.
- Merda!
Ele não diz, mas eu sei o que aconteceu, eu senti ele gozando, a camisinha estourou.
Eu viro e o beijo, o cansaço finalmente me atinge, então eu sorrio.
- Acho que é uma boa hora para eu ir para a cama.
Ele me olha preocupado, desliga o chuveiro e pega toalhas no armário, ele hesita um pouco e me dá a toalha, nós nos secamos e vamos para o quarto, eu deito e ele senta ao meu lado.
- Eu vou fazer uma sopa pra você.
- Tudo bem.
- Como você está se sentindo?
- Bem fodido.
Ele sorri e balança a cabeça, arruma o meu cabelo e me beija.
- Dorme um pouco.
Eu concordo e ele me beija mais uma vez, eu fecho os olhos e sinto o sono vindo, ele beija a minha boca e a minha testa, então fala baixo.
- Eu te amo...


.**** FELIZ ANO NOVO! ****.

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