Terceira chance

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Ele me beija enquanto as suas mãos deslizam pelo meu corpo, sinto o seu pau que já está duro pressionado contra mim e o seu corpo sobre o meu está tão quente que parece perto de entrar em ebulição, perdi a conta de quantas vezes transamos essa noite, mas nunca teremos o suficiente disso, eu preciso dele e ele precisa de mim, a distância só fez aumentar o nosso desejo que agora que foi liberto está descontrolado.
Ele se esfrega em mim e beija as minhas costas várias vezes, parece aleatório, mas sei o que ele está fazendo, está beijando as marcas que deixou pelo meu corpo, sempre que ele beija eu sinto uma leve dor, porque ele não se conteve, me mordeu e chupou com força várias vezes, como se me marcasse para nunca mais me perder.
Quando chega na minha bunda ele se ajoelha, coloca uma perna de cada lado do meu corpo e faz eu me virar, se abaixa sentando em cima do meu pau que pulsa reclamando por não estar dentro dele nesse momento.
Ele se abaixa e me beija, dessa vez ele faz com muita calma, já amanheceu, mas ele parece ter todo o tempo do mundo e acho que temos, eu estava morto e agora estou aqui, essa é a nossa terceira chance e dessa vez vamos fazer direito.
- Eu te amo tanto, Nanon!
Eu o abraço e puxo ele pra mim, mesmo esses poucos centímetros parecem muito nesse momento.
- Eu também te amo, Ohm Pawat!
Ele se afasta e me olha sorrindo, o seu olhar que por muitas horas foi incrédulo agora só entrega amor, devoção, adoração...
Eu levanto as minhas mãos e toco o seu rosto, o mesmo rosto lindo que me atraiu para aquela adega dez anos atrás, o mesmo rosto lindo que me atraiu naquela sala VIP, o mesmo rosto que visitou os meus sonhos todos os dias nos últimos dois anos, o rosto do meu amado.
- Quer casar comigo, Ohm Pawat?
Mais uma vez a incredulidade toma conta do seu olhar e ele parece estar questionando a própria sanidade novamente.
- Quer saber? Esquece.
- Não! Quer dizer, sim! Sim, eu aceito!
- Esquece que eu disse isso.
- Porque?
- Porque eu quero fazer isso direito, aliança, ficar de joelhos, uma grande declaração, algo que seja inesquecível.
Ele fica me encarando surpreso, então sorri.
- Eu aceito casar com você, Nanon, não importa quantas vezes você perguntar a resposta sempre será sim!
Ele se abaixa para me beijar, quando se afasta segura o meu pau que responde feliz ao seu toque ficando muito mais duro, ele me encaixa e desce devagar, começa a se mover rápido subindo e descendo, inclina o corpo e apoia as duas mãos nas minhas coxas, joga a cabeça para trás e geme alto. Essa é a visão mais perfeita do mundo, se um dia eu morrer eu quero que esse seja o meu paraíso, quero viver eternamente nesse momento.
- Nanooon...
Eu fecho os meus olhos, seguro nas suas coxas e vou de encontro a ele, entrando mais fundo, tocando aquele ponto sensível que faz ele tremer e gritar pedindo por mais, mais forte, mais rápido, mais fundo...
Sinto o meu corpo tão quente quanto o dele e uma energia que se acumula conforme nós aproximamos do fim.
Ele geme falando o meu nome e segura no meu peito para ter apoio, sobe, desce e geme, sobe, desce e fala o meu nome, sobe, desce e diz que ama, então repete tudo outra vez. Quando não aguento mais eu seguro ele e jogo na cama, fico de joelhos entre as suas pernas e fodo o mais forte que consigo, ele me aperta sem parar, eu fico observando o seu pau que agora está com as veias tão saltadas que consigo ver a pulsação de cada uma delas, eu tenho vontade de me abaixar e lamber cada uma dessas veias, mas não temos mais tempo, os nossos gemidos se misturam assim como o suor dos nossos corpos no momento em que gozamos juntos.
Eu continuo de joelhos dentro dele por vários minutos tentando respirar e fico observando ele de olhos fechados com um sorriso satisfeito no seu rosto, quando abre os olhos para de sorrir aos poucos, coloca a mão na minha barriga, sobe pelo meu peito tocando as minhas cicatrizes, segura o meu pescoço, me puxa até ele e me beija, me abraça e ficamos em silêncio por não sei quanto tempo.
Quando o meu telefone toca eu suspiro e levanto, pego ele e atendo antes que o Ohm chegue perto, tenho que mudar o nome do Perth.
- Você está atrasado.
Eu afasto o celular e olho o horário.
- Merda! Aconteceu alguma coisa?
- Não, mas você nunca se atrasa. Você está com o Ohm, não está?
Eu olho para o Ohm que me observa como um falcão.
- Sim.
- Contou pra ele sobre mim?
- Não.
- Vai contar?
- Não.
- Porque?
- Depois eu explico. Preciso de um favor, avisa que eu vou chegar mais tarde e pede para a secretária conseguir um empreiteiro pra mim.
- Agora?
- Se possível sim.
- O que você vai fazer?
- Preciso fazer uma reforma no meu apartamento.
- Eu vou procurar um pra você.
- Obrigado.
- Já te mando mensagem.
- Ok.
Eu desligo, abro a agenda e mudo o nome do Perth para Jack, coloco o celular ao lado da cama e sento ao seu lado.
- Eu quero abrir uma porta ligando os nossos apartamentos, tudo bem pra você?
Ele me olha surpreso e senta.
- Porque?
- Eu não quero que me vejam entrando no seu apartamento.
- Quem?
- Ohm...
Ele suspira e acena concordando
- Tem mais uma coisa, se nos encontrarmos fora do apartamento, não importa onde, não importa quem estiver por perto, mesmo que seja aqui no prédio ou no corredor, eu preciso que você finja que não me conhece, isso é muito importante, ninguém pode nos relacionar de forma alguma, mesmo como amigos.
Ele faz uma cara contrariada, mas concorda mesmo assim, eu seguro o seu rosto e faço ele olhar pra mim.
- Eu prometo que durmo com você todos os dias, prometo vou  te compensar todas as noites, prometo que não será por muito tempo.
Ele mais uma vez suspira e concorda, então eu o beijo.
- Você precisa ir trabalhar?
- Você vai ficar?
- Vou, até a porta ficar pronta.
- Então eu vou ficar com você.
Eu sorrio e o empurro fazendo ele se deitar.
- E o que nós vamos fazer enquanto esperamos, Ohm Pawat?
Ele segura a minha mão e coloca no seu pau que está duro.
- Você vai me foder com força!

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