XLIX

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— E se eu te levar para Paris?

— Porque você faria isso?

— Porque eu quero.

— Não, obrigado.

— China? Estados Unidos? Suíça?

— Não.

— Porque não?

— Eu já falei que não quero você gastando dinheiro comigo.

— Achei que era sobre presentes.

— E isso não é um tipo presente?

— Só se for pra mim, Chimonzinho.

— Não me chama assim na frente dos outros!

— Porque não, Chimonzinho?

Eu suspiro e paro de ler o meu livro, vejo o Perth beijar o Chimon e deitar ele no sofá.

— Se eu ver uma mancha no meu sofá eu corto um dedo de vocês fora!

O Perth me olha surpreso e o Chimon ri, quando vê o Perth sério ele revira os olhos.

— Ele não faria isso.

— Acredite, faria sim!

O Chimon olha pra mim em dúvida, mas eu apenas guardo o livro na prateleira e vou atrás do Ohm.

Entro no escritório e ele está concentrado olhando no notebook, quando me vê sorri e fecha o aparelho, eu vou até ele escosto na mesa ficando ao seu lado e sorrio.

— Não precisa parar, gosto de ver você trabalhando.

— É só um relatório, pode esperar.

Eu sorrio, empurro o notebook para o lado e passo a mão pela mesa.

— Adoro ver você governando o mundo atrás de uma mesa, fico imaginando o que mais você pode fazer em uma mesa dessas...

Ele fica olhando para a minha mão que está se movendo para um lado e para o outro.

— Me mostra o que você consegue fazer, Ohm Pawat!

Os seus olhos sobem lentamente pelo meu braço e pescoço até chegar no meu rosto, sem desviar o olhar ele vira a cadeira de lado, segura a minha mão e me puxa, eu fico entre as suas pernas e espero. Ele segura a minha camiseta e levanta, se aproxima e beija a minha barriga, coloca a língua no meu umbigo e faz pequenos círculos enquanto abaixa a minha calça, ele solta e ela cai nos meus pés, eu termino de tirar e chuto para o lado, ele levanta mais a minha camiseta e sobe beijando até o meu estômago, tiro a minha camiseta e o Ohm segura a minha cintura me puxando pra ele, eu sento no seu colo e o beijo, ele segura o meu pau e me masturba até eu gozar.

O Ohm fica observando enquanto eu me visto como um lobo faminto.

— Tem certeza que não quer continuar...

Eu olho para o seu pau que ainda está duro, mas ele nega.

— Eu tenho que participar de uma reunião, mas prometo que assim que acabar vamos fazer muito mais disso, talvez eu te mostre o que posso fazer em uma mesa de escritório...

Eu sento novamente no seu colo e o beijo, o celular dele toca e ele suspira.

— Sinto muito.

— Tudo bem.

Eu levanto e pego uma cadeira, ele me olha surpreso quando sento na sua frente.

— Vai ficar aqui?

— Você se importa?

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