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"E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...
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Theo Costa 01 de março de 2024 Sexta-feira
— Por hoje é só... Foi um prazer fazer negócio com vocês, senhores! Um ótimo final de semana para todos – digo me despedindo de todos que estavam presente na sala, e saio em seguida acompanhado da minha irmã.
— Nossa! – exclamou minha irmã. — A reunião de hoje foi bem produtiva. Parabéns, irmão!
— O que eu posso dizer ? Seu irmão é demais!
— E um convencido também! – Thea fala revirando os olhos — Bem convencido! Eeu vou indo pra casa. Estou exausta! Deveria fazer o mesmo. Você chegou de viajem e veio direto para empresa.
— Eu vou! Mas antes, estou indo para o apartamento da Ophelia – pego minha pasta, e vejo que minha irmã estava com uma expressão seria — O que foi ?
— Nada! Você sabe, eu nunca gostei da sua namorada – Thea cruza os braços.
— Sabe o que é isso, mocinha ? – ela espera uma resposta — Ciúmes! – ela começa a gargalhar.
— Isso é algum tipo de piada ? Pela amor, Theo.... Quer saber ? Eu vou pra casa que eu ganho mais. Meu descanso é precioso! Até mais irmão, e um ótimo final de semana com sua namoradinha – Thea fala última frase em ironia, e eu balanço a cabeça rindo do seu drama.
Thea nunca gostou da Ophelia. Conhecemos ela dês dos 18 anos, nossos pais são amigos. Eles até diziam que iríamos namorar, mas na época, tanto eu como a Ophelia não pensávamos nisso. Depois que ela e os seus pais foram embora para o exterior, anos se passaram, e em 2021 ela retornou para o Brasil. Seus pais continuam morando em Nova York. Com duas semana que ela retornou, começamos a namorar.
Ophelia é uma mulher, linda, inteligente, se formou em moda e hoje é uma grande modelo bastante conhecida pelo mundo. Me sinto sortudo em tê-la como namorada, e hoje mesmo, irei pedi-lá em noivado. Já estamos a três anos namorando, tenho certeza que estamos preparados para o próximo passo. Refletir bastante nessa última viagem que eu fiz para Londres. Em frente ao prédio onde ela mora.
Deixo o carro no estacionamento, pegando as minhas coisas, cumprimento o síndico e caminho até o elevador. Pedir para o síndico não me avisar, quero fazer uma surpresa para Ophelia. Eu viagem para Londres para alguns negócios, e disse que só voltaria amanhã pela tarde. Porém, as coisas saíram melhores do que eu esperava, e voltei para o Brasil rapidamente, pego a chave que ela me deu no bolso.
E abro a porta do apartamento. Entro e encontro o local silêncio, será que ela saiu ? Acho que não! Se ela tivesse saído o síndico teria me avisado. Deixo minhas coisas no canto da sala, e decido ir até o seu quarto. Subo as escadas com o maior cuidado para não chamar sua atenção, e quando chego no corredor ouço alguns gemidos. O que será que está acontecendo ? Vou me aproximando do seu quarto
E os gemidos estavam cada vez mais altos. Com a mão na maçaneta da porta, abro a mesma e me deparo com a cena que fez meu sangue ferver, Ophelia e Matheus transando. Bato a porta chamando atenção dos dois. Ophelia quando me ver arregala os seus olhos, se separando do Matheus.
— Meu amor, não é o que.... – levanto a mão impedindo-a de continuar.
— Não me venha com esse papo, Ophelia. Nunca imaginei que você faria isso comigo. Três anos juntos, e você me trai com esse.... Com esse idiota! Que você sempre me disse que era somente um amigo. Jogando nosso relacionamento no lixo. Eu fui um tolo! Bem que a minha irmã tinha razão, você não tem caráter – tiro a aliança do bolso do paletó — Sabe o que é isso ? Uma aliança de noivado! Eu iria te pedir em casamento. Que bom que eu não te avisei que estava no Brasil, porque assim, eu descobrir quem é você de verdade.
Giro meus calcanhares saindo do quarto. Ouço Ophelia gritando o meu nome, mas eu à ignoro, pego as minhas coisas e saio rapidamente do apartamento indo até o estacionamento. Entro no carro dando partida, indo direto para minha casa. Estacionando na garagem da minha casa apoiando minha cabeça no volante, pensando no que acabou de acontecer.
Bato várias vezes no volante do veículo.
— Theo, você é um idiota! Um completo idiota!
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