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"E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...
Purpose in his life along the way Don't you run and hide from the truth, you decide Everything that lives is gone to waste
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Aurora Ferreira 24 de setembro de 2024 Terça-feira
Aviso Importante: Violência física.🚨
Acordo com a brutalidade da porta do quarto se fechando. Me sento na cama em um pulo, e o Matheus estava com roupas em uma mão, e com a outra deduzo ser comida. O mesmo deixa as coisas ao meus pés, pegando-o uma cadeira se sentando em minha frente, tendo um sorriso debochado no rosto.
— Bom dia, Aurora! Como você dormiu ? – permaneci calada — Não vai me responder não ? – ele se levanta bruscamente da cadeira e segura o meu queixo — Não testa a minha paciência Aurora, não testa!
Ele estava com sangue em seus olhos. Matheus ficou pior com o tempo! Ele dava medo quando ele me batia, mas agora, o seu olhar está indecifrável. Matheus cola nossos lábios, tento me afastar mais ele me imobiliza, a minha única opção era morder os seus lábios. Ele se afasta e vejo o seu lábio inferior sangrando, o mesmo me dá um tapa fazendo-me cair na cama. Matheus sobe em cima de mim, segurando o meu pescoço, e começa a dá tapas em meu rosto.
Com a força que eu nunca imaginei que tinha para enfrentar-lo, consigo dá uma joelhada entre sua pernas, corro até a pronta na esperança de estar aberta, mas o infeliz trançou a porta, e com certeza está com a chave. Ele não é bobo! O som de sua risada ecoa pelo quarto todo, causando-me arrepios.
— Você acha que eu sou idiota ? As chaves ficam comigo! Não adianta correr pra fora do quarto, ou pro banheiro. Eu sempre vou atrás de você! Aurora, você não era assim quando éramos casados! O que foi meu bem ? Tá mais mulher agora, é ?
— Vai pro inferno! – ele coloca a mão no peito fingindo estar ofendido.
— Isso me deixa magoado, meu amor.
— Não me chame assim, não tem esse direito! – falo entre os dentes.
— E quem tem ? O idiota do Theo ? Ele nunca foi homem pra você! Eu sim! Mas o que você fez mesmo ? – ele coloca a mão no queixo — Ah sim, me colocou na cadeia – fala com deboche — Agora quero vê-la sofrer, e terei o prazer da presença do Theo aqui quando eu te matar. E depois, minha doce Aurora, eu vou mata-ló!
— Você é um miserável! Eu tenho nojo de você, e de homens iguais! Eu fui uma estúpida ao meu casar com você, e ainda ter ficado ao seu lado por tanto tempo devido a opiniões dos outros.
— Eu me arrependo amargamente de não ter te matado naquele dia! Eu diria, que a situação iria acontecer se não fosse o imprestável do seu irmão ter aparecido. Esse será outro que vou mata-ló!
Ele vem ao meu encontro e desvio do seu caminho, porém não tinha onde correr. Matheus segura o meu braço, imprensado-me na parede e coloca seu braço em meu pescoço. Começo a tossi e a puxar o ar para os meus pulmões com dificuldade. Estava ficando sufocada! Recebo um soco em minha barriga, e ele me solta e me dá mais um tapa. Eu caio no chão do quarto, me encolhendo de dor. Oh! É filho da puta!
— Só por causa disso, ficará sem comer e sem roupas limpas – ele pega as coisas da cama — Lembre-se, isso tudo é culpa sua! – ele sai do quarto me deixando sozinha. As lágrimas que eu estava prendendo, escorregam pelas minhas bochechas como cachoeira. Tento respirar normalmente, mas devido ao soco que levei, quando eu respiro o meu abdômen começa a doer.
— Meu Deus! Meu Deus! – sussurro com dificuldade — Me ajuda, por favor. Dai-me forças para suportar isso que estou passando – fico no chão por um bom tempo, até que me arrasto de encontro a cama. Mesmo com dificuldade, eu me levanto e me deito na cama encolhendo-me para que a dor passasse logo. Mas na verdade, eu queria que esse inferno que está começando acabasse.
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