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Aurora Ferreira23 de setembro de 2024Segunda-feira

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Aurora Ferreira
23 de setembro de 2024
Segunda-feira

O mês de agosto se passou e setembro veio com tudo. Estou indo para capital para provar meu vestido de casamento, que vai ser mês que vem. Estacionando em frente a loja de noivas, antes de descer verifico se Thea chegou, ela disse que iria experimentar o vestido também. Thalita, Paula, Lucia, e a duas meninas que serão madrinha junto com o Luciano e Kaique já vieram experimentar e já está tudo certo. Desço do carro travando-o, e entro dentro na loja.

Thea ainda não chegou, com certeza tá vindo por ai. As funcionárias me recebem super bem. Ela pega o vestido que eu escolhi, e fomos até um vestiário para colocá-lo. Dessa vez foi um pouquinho mais difícil de colocar que dá última vez. Está a um pouco apertado na cintura. As meninas me ajuda a retirar, e disse que terá que folgar um pouco a cintura. Oh, Deus!

— Pelo visto terei que vim novamente alguns dias antes do casamento para ver se o vestido não ficará apertado ?

— Na verdade, não! Hoje mesmo iremos dá um jeitinho e daqui a alguns horas você pode vim ?

— Sendo assim, eu posso! Enquanto isso, eu vou dá uma volta.

— Ótimo! Daqui a umas três horas você vem! – concordo. Saio da loja entrando na caminhonete, decidi ir até a empresa do Theo.

Mas antes de dá partida no veículo, eu senti uma sensação estranha. Balanço minha cabeça para tirar esses pensamentos, dando partida no veículo em seguida. Entro na empresa cumprimentando a todos, na recepção pergunto se o Theo estava a moça disse que sim, que poderia subir. Pego o elevador parando no andar correspondente ao casal de irmãos. Cumprimento a secretária e pergunto se Theo tava ocupado com algo, e ela me afirma que não estava.

— Obrigada! – ela assentiu, e eu sigo meu caminho até a porta da sala.

Abro a porta do escritório e encontro o mesmo concentrado lendo alguns papéis. Nem percebeu que eu estava aqui. Caminho até a sua mesa e fingo um tosse, o mesmo desvia seu olhar dos papeis, deixando-os de lado rápidamente assim que me ver.

— Você por aqui ? Milagres acontecem!

— Pois é. Vim experimentar o meu vestido pela última vez, e como teve um pequeno probleminha eu resolvi passar aqui pra lhe ver.

— Mas o que aconteceu ?

— Ah! Não foi nada sério! Estava um pouco apertado na cintura! Daqui a três horas eu volto para ver se ficou bom. Cadê a sua irmã ? Ela não apareceu na loja!

— Ela vai depois que sair da empresa. Teremos duas reuniões ainda hoje!

— Entendo! – Theo se levanta, dando a volta na mesa e vem em minha direção abraçando-me.

— Mal posso esperar em vê-la vestida de noiva.

— Eu também! Mas vou logo adiantando, você não vai me ver usando aqueles vestidos enormes. O meu vestido será simples!

— Eu não me importo! O que eu quero mesmo é me casar com você.... Sua teimosa! – eu reviro os olhos.

— Vai me chamar assim agora é ? Seu playboyzinho mimado.

— Não fala assim, love. Se não eu me apaixono ainda mais! – ele sussurra em meu ouvido, e recebe um tapa meu em seu ombro.

— Para com isso! Bem, eu vou deixar você trabalhar. Vou dá uma volta por aí! Diga a sua irmã que mandei um beijo.

— Direi! E tome cuidado, por favor! E qualquer coisa me ligue.

— Certo! – ia saindo quando ele me puxa colando nossos corpos — O que foi ?

— Não tá esquecendo de nada, não ?

— Eu não! – quando ia perguntar o que era, ele cola nossos lábios. Nos separamos quando o ar nos faltou.

— Agora, você pode ir dá a sua volta.

Dou um selinho rápido e saio de sua sala, refazendo o mesmo trajeto. No estacionamento, sinto aquela mesma sensação de antes. Estaciono o carro na vaga do shopping, como é segunda-feira, não tem muitas pessoas andando pelo local. Saio do veículo e ainda sentia aquela sensação ruim. Acho que estou ansiosa com a chegada do casamento e tô sentindo isso. Andei em algumas lojas, e comprei algumas coisinhas para as madrinhas usarem no casamento.

Alguns acessórios que combina com a roupa das madrinhas. As três horas se passaram, e já está na voltar para loja ver meu vestido. Coloco as coisas no banco de trás do carro, e quando para o meu lugar, sinto algo gelado em minhas costas. Mas o que....

— Sentiu minha falta ? – tava bom demais pra ser verdade — Achou que eu não viria atrás de você, só porque não mandei mais nenhuma mensagem. Eu seria um tolo se fizesse isso! Agora, quero que você venha comigo, e caladinha, porque não terei de meter uma bala em sua cabeça – com a arma em minhas costas, ele me conduz até um carro. Entro no veículo lado do motorista, e ele se acomoda em meu lado me entregando a chave do veículo — Agora, vamos dá uma voltinha, meu bem.

 Entro no veículo lado do motorista, e ele se acomoda em meu lado me entregando a chave do veículo — Agora, vamos dá uma voltinha, meu bem

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