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"E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...
Oh, people help the people And if you're homesick Give me your hand and I'll hold it People help the people Nothing will drag you down
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Aurora Ferreira 06 de agosto de 2024 Terça-feira
— Nem acredito que você vai se casar – estava Thalita, Paula, Lúcia, minha mãe e eu na cozinha preparando o almoço. Hoje o dia foi tranquilo, e não tivemos nada para fazermos. Mas a equipe e eu estamos sempre em alerta para qualquer coisa.
— E onde estão pensando em fazer o casamento ? – Lucia pergunta
— Com toda certeza será aqui na fazenda! Nada exagerado porque será somente vocês, os pais dele, e o pessoal da empresa dela. O Theo tem seus funcionários como família.
— Se todos os patrões fossem assim, o mundo seria muito melhor! – disse Paula
— Isso é verdade! – Thalita concorda.
— Alias, meninas, vocês e a Thea serão minhas madrinhas! E nem quero saber de não como resposta. Já falei com o Theo, e ele concordou! Ele chamou os rapazes também! – as meninas ficam chocadas, mas logo suas expressões mudaram ficando empolgadas — Como Kaique e o Luciano não tem namorada, que eu saiba, tem duas meninas do trabalho dele que serão as madrinhas e irão acompanhar os dois – as menina se levantam e me abraça agradecendo pelo convite.
Assim que terminamos as meninas, minha mãe e eu arrumamos a mesa na varanda. Temos uma regra agora na fazenda, durante os dias de trabalho, iremos comer todos juntos na varanda. Nada de fazer as refeições separados! Então, por isso, o Theo teve a brilhante ideia de fazer uma mesa de cimento enorme para dá, pra todos ficarem reunidos. A mesa estava pronta, as meninas foram chamar os rapazes.
Em cinco minutos todos estava almoçando.
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Deitada no sofá da minha casa descansando um pouco, tomo um susto quando batem na porta da minha casa. Me levanto rapidamente e vou atender, Marcos informando que um dos cavalos estavam com cólica. Calço minhas botinas as pressas, e saio com ele até o curral, onde o animal se encontrava.
— Demos o analgésico, mas...
— Mas ? – paro bruscamente esperado ele continuar.
— Pode ser que ele não sobreviva Aurora, ele é o cavalo mais velho que temos! – engulo em seco. Não gosto de ouvir isso. Assim como médicos de pessoas, os médicos veterinários ficam sentidos quando seus pacientes morrem. Chegando no curral, vimos os rapazes ao redor do grande animal.
— A quanto tempo ele teve a contração ?
— Ele acabou de senti a dor! – respondeu Gabriel
— Bem, vamos tentar parar esse cólica rapazes. – a cólica equina é bem diferente da cólica menstrual de uma mulher. Para um animal, é uma doença que pode levá-lo a morte se não for tratada rapidamente. No início, a dor é bem intermitente, podendo durar 10 minutos com intervalos de relaxamento.
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São dez e meia e eu ainda estou aqui no curral com o Zeus. Eu não sai em nenhum momento de perto do animal. Felizmente ele não está sentindo cólicas, mas quero ficar aqui até umas meia noite para ter certeza que ele não ficou pior. Em meia em meia hora eu estou examinando-o. Sentada com o corpo apoiado na cerca do curral. Eu me surpreendo quando o Zeus apoia a cabeça em meu colo. Zeus é um bom garoto!
— Por favor, cara, eu quero que fique bom logo. Eu sei que você é forte e pode passar por isso! – como se ele entendesse (e tenho certeza que tem) Zeus esfrega o focinho em meu pé. Apoio minha cabeça na cerca fechando os meus olhos.
— Fiquei sabendo que uma certa veterinária estaria aqui – abro os meus olhos quando ouço a voz do Theo, dou um sorriso amarelo — Deveria descansar um pouco! Seu irmão e os outros mandaram avisar que poderia ficar para você descansar.
— Ah, não! Eu quero ficar aqui! Não vou demorar muito, ficarei até às meia noite. Eu sou teimosa demais! Quando acontece uma coisa assim, eu gosto de está do lado do paciente!
— Eles me disseram esse pequeno detalhe! – disse se sentando ao meu lado – Vou ficar aqui com você!
— Você não precisa! Está cansado só trabalho!
— Você também estar, e mesmo assim continua aqui. Então, sem mais discussão. Eu vou ficar! – sem discutir eu deito minha cabeça em seu ombro, e o mesmo faz um carinho em meu cabelo. Ficamos em silêncio, somente aproveitando a companhia um do outro.
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