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"E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...
Settle down with me And I’ll be your safety, you’ll be my lady I was made to keep your body warm But I’m cold as the wind blows So hold me in your arms
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Theo Costa 24 de junho de 2024 Segunda-feira
Terminamos de assistir a primeira temporada da série completa, e já são meia noite e meia. Algumas horas antes, minha irmã tinha mandado uma mensagem perguntando se eu conseguir convencer a Aurora de ir, mas disse sair não e que estávamos vendo uma série. Ela só me respondeu um; okay. E que viria chegaria lá pras seis, ou sete da manhã. Aurora e eu estavamos nesse momento na varanda.
— O que pretende fazer amanhã ?
— Nada! Acho que dá uma volta à cavalo como eu sempre faço, por quê ?
— Quer companhia ? – ela me olha incrédula, mas logo dá um sorriso. Só de ver esse sorriso meu coração se aquece. A quem eu quero enganar ? Eu estou gostando dessa mulher!
— Se você quiser ir... – dá de ombros — Não será nenhum problema! Geralmente eu saio às dez.
— Estarei pronto nesse horário! Bem... – eu me levanto da poltrona, e ela faz o mesmo — Eu vou indo.
— Eu lhe acompanho até a sua casa.
— Invertendo os papeis ? Geralmente é o rapaz que leva a senhorita para sua casa.
— Estamos no século vinte um! Vamos lá. – caminhamos até a casa em silêncio. Quando chegamos na varanda da minha casa, eu viro-me ficando de frente para ela, e a mesma me olha de cima a baixo com o um olhar questionador.
— Está tudo bem ?
— Estou bem! É só que... – fico em silêncio procurando as palavras certas para serem ditas — Eu quero fazer uma coisa! Pra ter certeza de algo que estou meio que em dúvida.
— E o que é ? – me aproximo com calma. Coloco minha mão em seu rosto e a outra em sua cintura, e sem perca de tempo, eu à beijo. No começo ela ficou tensa, mas logo correspondeu. Nos separamos quando o ar nos faltou. Com a testa colada na sua eu falo:
— Por quê não admite de uma vez que você me quer ? Já paramos com as implicâncias. Vamos ficar juntos de uma vez! – quando eu penso que ia receber uma resposta positiva, eu sou empurrado pra longe.
— Você é ridículo! De onde tirou isso de que eu quero você ? Você é maluco ? EU NÃO QUERO VOCÊ! EU NÃO QUERO FICAR COM VOCÊ! VOCÊ É UM HOMEM DE 36 ANOS, MIMADO, E QUE SÓ PENSA EM SI MESMO.
Abaixo minha cabeça encarando os pés por alguns segundos. Não é mentira o que ela falou! Depois da traição da Ophelia, eu mudei! Mas quando cheguei nessa fazenda, e conheci a Aurora.... Eu comecei a me interessar por ela. E sei que o sentimento é recíproco! Porque se não fosse verdade, ela não teria retribuído o meu beijo. Desvio o meu olhar dos pés encarando-a.
— Aurora.... – me aproximo, colando seu corpo no meu — Eu sei! Tudo que você acabou de dizer é verdade. Mas eu mudei! E foi por sua causa! Você gosta de mim! Assim como eu gosto de você! Mas tem algo te impedido de aceitar isso. Mas não se preocupe, eu vou esperar o tempo que for preciso. Eu não irei embora da fazenda tão cedo.
Saio deixando ela sozinha e atordoada com as minha palavras. Eu vou descobrir o porquê dela ser tão fechada. Sei que fui um idiota com ela no início, mas agora, eu pretendo conquista-lá. Nem que seja a última coisa que eu faça, eu vou conquistar essa mulher. Entro no meu quarto, tirando a minha roupa, colocando uma mais confortável. Deito-me na cama e começo fitar o teto, mas o sono consegue vencer-me.
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Acordei às nove da manhã. Hoje o dia amanheceu nublado, mas nada que me impeça de cavalgar pela fazenda. Tentei me encontrar com a Aurora pra ver se ela estava mais calma. Mas pelo visto, ela está se escondendo de mim. Darei tempo ao tempo! Termino de selar a minha égua montando em seguida, e saio do estábulo. A fazenda estava silenciosa! Os animais estavam comendo ou deitados, e o pessoal devem está dormindo, porque chegaram bem tarde da festa.
Contei pra Eugênia o que aconteceu no cafe da manhã. Ela disse que era pra eu ter paciência, que tudo iria se resolver. Estava bem afastado da fazenda, e o som estrondoso de um trovão se fez presente fazendo com o que a égua começasse a ficar agitada. Tentei acalma-lá mas foi em vão. Acabei caindo e infelizmente em cima de algo afiado. Eu creio que também acabei quebrando o braço. Merda!
— Isso só pode brincadeira ? – me arrasto com um certa dificuldade até a árvore e me encosto. Só espero que alguém sinta a minha falta.
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