Aurora Ferreira
02 de agosto de 2024
Sexta-feiraA semana passou rápido. Mas foi uma semana tranquila, felizmente. Não recebi nenhuma ligação do número desconhecido, e isso já é um alívio. Durante a noite eu conversava com o Theo. Ele e a irmã passou essa semana na capital por causa do trabalho. Theo disse que voltaria para fazenda amanhã de tarde, assim que terminasse de resolver algumas coisas na empresa. Estava indo pra casa agora, depois e colocar todos os cavalos em suas respectivas baias.
Preciso tomar um banho, comer alguma coisa, descansar. Ainda bem que hoje é sexta-feira. Estava tão entretida em meus passos, que acabo tomando uma susto quando me pegam no colo. Mas o que....
— Theo! – dou um tapa em seu ombro — Isso é jeito de chegar ? Pela amor de Deus homem, quer me matar do coração ? Aliás, você não me disse que viria amanhã à tarde ?
— Sim! Mas Thea e eu resolvemos o que tinhamos que resolver na empresa, e decidimos vim hoje pra cá. Agora, me beija que eu estava com saudade.
— Eu não! Me coloca no chão que eu quero ir pra casa tomar meu banho!
— Humm.... Será que eu posso me juntar à você ? – dou um sorriso ladino encostando os meus lábios em seu ouvido.
— Não! Não pode!
— Aurora, porque você é tão má comigo, em ?
Oh meu Deus, parece uma criança.
— Me coloca no chão Theo, eu quero tomar um banho. Eu não parei o dia todo!
— Tudo bem.... Pode ir! – ele me coloca no chão contragosto. Minha vontade era de rir — Tô indo pra casa grande.... Até mais tarde! – Theo vira as costas, fazendo seu pequeno drama.
— Ei....
Corro até ele e o pego de surpresa quando colo nossos lábios. Theo pede passagem com a língua, e eu cedo. Desço minha mão esquerda até o volume que estava se formando em suas calças, dando um leve aperto, fazendo-o arfar entre o beijo. De repente me separo deixando-o confuso com a minha atitude repentina.
— Aurora.... – ele resmunga frustado.
— Estou indo tomar meu banho! Daqui à pouco a gente se ver! Avise a minha mãe que eu irei comer em casa mesmo. Se quiser, pode vim jantar lá em casa também.... Ah, e eu sendo você, escondia isso aí – aponto para sua calça e ele coloca as mãos na frente.
— Eu ainda vou descontar.
— Tchau, Theo! Te vejo mais tarde.
Vou para minha casa com um sorriso de orelha à orelha. Eu até me sinto esquisita as vezes. Antes de conhecer o Theo, eu era fechada, conversar pouco, somente o necessário. Eu era considerada uma pessoa fechada para mundo. Aí vem Theo, e me mostra um lado dele que eu não conhecia. Porque o tempo que ele me perturbava quando éramos crianças, e logo depois, quando ele chegou aqui.
Não foi brincadeira. Entro no meu quarto, e tomo um banho gelado e demorado. Quarenta minutos depois, eu saio e visto minhas roupas, e desço indo em direção cozinha esquentar minha lasanha que reparei hoje mais cedo. Coloco ela no forno ligando-o em seguida, me sento no banquinho e espero minha comida esquentar. Em dez minutos, eu ouço a porta sendo aberta e fechada em seguida, logo vendo Theo.
— Oi! – ele fala me abraçando — Tava pensando, que tal irmos pra cabana ?
— Tudo bem... Amanhã logo cedo a gente vai!
— Não! Estou falando em irmos agora.
— Nossa, assim do nada ? Tá um pouco tarde, sabia ?
— Ah Aurora, vamos ? Eu quero voltar pra lá. A última vez que fomos, foi para deixar algumas peças de roupa! – bem, é verdade! Eu seguir o exemplo do meu irmão, e comprei algumas roupas para deixar na cabana. Theo e Thea também fizeram o mesmo. Pelo menos, a gente só precisa leva mantimentos — E aí, o que você acha ?
— Tá! Vamos para cabana! Primeiro jantamos. Pegamos alguns mantimentos. Avisamos ao pessoal. Ai pegamos os nossos cavalos, e vamos até a cabana! Assim pelo menos eu converso sobre um assunto importante.
— O que houve ?
— Na cabana eu te falo, pode ser ? Agora, vamos comer que eu estou com fome! – ele assente. Eu vou seguir o conselho do meu irmão, e vou contar sobre as ligações.
Theo precisa saber!
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✓ Indomitable Hearts
Romance~ "E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...