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"E ele atende, e implica, e a gente some, e ele chama, e a gente volta, e briga, e ama, e sofre, e ama, e ama, e ama, e desama, e termina, e quando parece que cansamos, que não há mais espaço para um novo amor, outro aparece, outro parto, começa t...
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Theo Costa 08 de março de 2024 Sexta-feira
Já se passaram uma semana. Felizmente a empresa está cheia de coisas para resolver, que eu não tive tempo de pensar no que aconteceu. É difícil esquecer, eu à amava! Aliás, eu ainda à amo! Mas não quero mais voltar com ela. Estou firme na minha decisão! Ontem o Fernandez apareceu no meu escritório, tentando defender a Ophelia, a gente discutiu e ele contou que os dois estavam juntos à exato seis meses.
Verifico a hora no meu relógio de pulso e são cinco e meia. Já está na hora de ir para casa. Estou com a cabeça cheia, hoje foi um dia cheio de reuniões e papéis para assinar. Saio da minha sala, e me deparo com a minha irmã que estava saindo da sua sala também, ela nota a minha presença e vem até mim, e saímos juntos da empresa. No estacionamento, antes dela entrar em seu carro minha irmã vira-se e fala:
— Sabe o que você deveria fazer ? – franzo sem saber onde ela queria chegar.
— O que ?
— Sabe a fazenda da nossa família ? Faz bastante tempo que não fomos para lá.
— Verdade! A última vez que fomos para fazenda eu tinha dezessete anos! Não me lembro muito dos empregados.
— Eu só me lembro da empregada da casa que é a dona Eugênia, e o seu marido senhor Carlos, que era o que cuidava de tudo na fazenda – ela coloca sua bolsa no banco do passageiro — Ah sim, e seus dois filhos! Esqueci o nome de ambos! Mas são um casal. Mas enfim, eu sendo você ia até lá para distrair um pouco. Não se preocupe com a empresa.... Eu posso me virar! E de qualquer forma, a fazenda não é tão longe da cidade, qualquer coisa se você quiser dá um pulinho aqui. Você pode vim!
— Pensarei na sua ideia.
Me despeço da minha irmã entrando no meu carro, dando partida. Chego em casa tomo um banho, visto uma roupa confortável, ligo pedindo uma comida. Não tô afim de fazer nada. Trinta minutos depois a comida chega. Enquanto estava jantando, fico pensando na ideia que a minha irmã sugeriu. Acho que será uma boa ideia passar um temporada fora da cidade, e também, nunca mais eu fui na fazenda.
Já satisfeito. Me levanto deixando tudo organizando, em seguida, vou até o meu quarto arrumar minhas coisas. Termino de arrumar as minhas malas, e já estava bem tarde. Mando uma mensagem informando a minha irmã que eu iria para fazenda amanhã, ela logo me respondeu e me desejou uma boa viagem. Aproveito para me deitar e descansar, amanhã quero sair logo cedo daqui do apartamento.
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09 de março de 2024 Sábado
Acordei às quatro e quarenta da manhã. Daqui até a fazenda são uma hora de viagem. Antes de sair, passei na recepção deixando um bilhete para o seu Antônio, o síndico do meu prédio, informando que eu não estava, e que iria viajar. Já estava em frente a porteira da fazenda; Encantos. Ia descendo do carro para abri-lá, quando vejo um rapaz se aproximando.
— Bom dia! O que deseja ? – o rapaz me pergunta.
Ele não me é estranho.
— Sou Theo Costa! Eu sou filho da Celina e Fernando Costa, donos da encantos! – o rapaz arregala os olhos levemente.
— Uou... Theo! À quanto tempo.... – em cima do seu cavalo ele abre a porteira. Passo por ela e parando o veículo ao lado do rapaz.
— Você me parece familiar! Você não é novo aqui na fazenda, estou certo ?
— Pelo visto você não se lembra de mim. Sou eu o Paul! Paul Ferreira! – quando ele fala o seu nome, um flash passa em minha mente. Paul é filho do senhor Carlos e da senhora Eugênia. A gente sempre passava o tempo andando pela fazenda. É um bom rapaz! Nos tornamos bons amigos. A única que nunca gostou muito de mim, é a irmã dele.
— Nossa! – saio do carro para cumprimenta-ló — Eu não estava lembrado! Tanto anos sem vim aqui – eu o abraço, dando uns tapinhas em suas costas — Bem, mas um bom filho a casa torna. Vim passar uma temporada aqui na fazenda!
— Que bom! Seja bem-vindo, meu amigo. Estou indo resolver algumas coisas, mas logo a gente se encontra para colocar os assuntos em pauta.
Assinto em concordância. Ele sobe em seu cavalo, e eu entro no meu carro. Estaciono o veículo em frente a grande casa rústica, e desço do veículo pegando as minhas coisas. Estava chegando na varanda da casa, quando eu acabo esbarrando em algo.... Em algo não.
Em alguém.
— Olha para onde anda....
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