Our Marriage

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Dia do casamento – Casa dos Nero Antonelli.

Quinta feira – 15:36 da tarde.

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Observando pela janela do meu quarto onde a vista é privilegiada do jardim da nossa casa, vejo os detalhes, a sutilidade, e a beleza de cada flor, cada canto da decoração do meu matrimônio com Alexandre. Estava tudo simplesmente perfeito, do jeitinho que havia sonhado e pedido. O sentimento de realização que toma posse do meu peito e arrasadora, é imensa.

Olhar para todas essas coisas é olhar pra minha trajetória até aqui – não foi fácil, nunca é – mas no fim das contas, tudo deu certo como já estava escrito.

Escrito nas estrelas.

Porque foi exatamente onde tudo começou, onde a minha vida mudou e foi traçada para conhecer os amores da minha vida.

No céu.

No ar.

Nas nuvens.

E isso define bem o que eu sinto por eles.

Amo até o céu, um amor que me deixou nas nuvens, amor que você sente até pelo ar.

Escolhemos o fim da tarde para celebrarmos o nosso amor, queríamos a presença ilustre do pôr do sol como testemunha. As flores brancas dando um contraste com o verde da grama, com as cadeiras de madeira em verniz, tudo minimamente como eu pedi, simples e rústico.

Helena não parava um segundo quieta na minha barriga, com certeza eu diria que ela está mais ansiosa que a mamãe aqui.

A minha costureira teve um atraso e por isso eu a esperava, meu vestido teve que dá mais algumas pinças de última hora por causa de dona Helena que fez questão de esticar a mamãe inteira, eu jurava que não faria um barrigão assim.

Alexandre e Bento se arrumavam no quarto ao lado e eu estava ansiosa para vê-los logo, mas minha vó advertiu e me proibiu de ir vê eles antes da cerimônia, por que era proibido o noivo ver a noiva antes.

E se ela falou, tá falado.

Fui tirada dos meus pensamentos por ouvir batidinhas contidas na porta, tratei de fechar meu robe e ir atender pois poderia ser a costureira.

— Já vai ! – me desloquei até a porta para abrir.  — Oi Claudinha, como você está gata ein ! – era a senhora que nos ajudava em casa e com o Bento.

— Obrigada dona Giovanna! – respondeu, toda acanhada com o elogio. — A moça do seu vestido chegou...

— Manda ela entrar ! Já passou da hora de eu estar pronta. Se a maquiadora chegar, pode mandar ela subir direto, tá meu amor?

— Tá bom! – ela assentiu.

— Cadê minha vó?

— Ela foi ajeitar o Bento com o senhor Alexandre, já que a moça não havia chegado ainda, mas pode deixar que eu aviso ela !

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