Terminava os últimos retoques da minha maquiagem, antes de alcançar minha bolsa de mão que estava na penteadeira. Dei mais uma voltinha na frente do espelho amando o resultado, o vestido que Alexandre havia me dado junto com o buquê me caiu como uma luva, era sensual, lindo, elegante.
O vestido decotado e em pedras brilhosas prateadas, as joias combinando, um scarpin.
Um luxo.
A mensagem que recebi no meu celular era de que se já estivesse pronta, era pra descer e que ele estaria me esperando. Eu estava amando todo esse jogo de conquista, desse lance de surpresas inesperadas, acho que era disso que nosso relacionamento precisava. Passei no quarto de Bento e deixei um carinho nele antes de sair, me apertava o coração mas ele estava nas boas e melhores mãos que era as da minha vó.
Desci e uma SUV me esperava na porta, mordi o lábio ansiosa pelo o que viria a seguir na nossa noite. Quando me aproximei, Alexandre desceu e abriu a porta, ele estava a coisa mais linda desse mundo.
Era incrível como ele conseguia ficar ainda mais lindo, todo de preto contrastando com seus grisalhos no cabelo e na barba. O cheiro do seu perfume inundava meus sentidos e eu já estava quase pulando o jantar para ir pra sobremesa, estava subindo pelas paredes.
— Boa noite, meu amor! Como você está linda... – seu olhar me consumia por inteira, me senti corar.
— Boa noite Alexandre, você também não está nada mal ... – falei tímida, mordendo o lábio inferior.
— Volta a me chamar de amor, vai. Estou com saudades! – pediu. Se aproximou, colocando uma mexa dos meus cabelos ondulados para trás.
— Veremos se você vai merecer essa noite... – disse, desviando me e entrando na SUV, ele entrou logo depois.
Entramos no carro preto estacionado a nossa frente.
— Gostou dos presentes? – sua voz rouca estava me enlouquecendo.
— Amei, todos lindos... – sorri.
...
Chegamos ao restaurante, chique, aconchegante.
O lugar era incrível, uma vista linda, a iluminação baixa, o som ambiente bem gostoso, a decoração impecável.
A jovem ruiva, maitrê nos indicou a reserva feita por Alexandre e nos direcionou até a nossa mesa. Alexandre estava realmente sendo um cavalheiro, havia aberto a porta para mim, me enchido de presentes, elogios, cuidados e agora havia puxado a cadeira para me acomodar.
O garçom de provavelmente seus 36 anos nos atendeu de forma formidável e educada, pedimos nossas refeições e ele gentilmente anotou todos os nossos pedidos.
— Vou ligar rapidinho para vê como o Bento está ! – o comuniquei, mas enquanto eu colocava a mão na minha bolsa para pegar o aparelho, Alexandre interrompeu o movimento.
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Um céu de amor
RomanceUm céu de amor espera por Giovanna e Alexandre, mas a muitas nuvens entre eles, as vezes branquinhas como algodão e outras negras e pesadas... Eles vão ter que desvendar o céu juntos.