Nem tudo são flores

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Lembrando que os comentários de vocês são essenciais 🩵🥺

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“— Porque... – fez silêncio, fechou os olhos e respirou fundo. — Porque eu te amo !  - Giovanna paralisou ao ouvir a frase com apenas 3 palavras.”

Giovanna sentiu sua cabeça rodar e seu coração errar algumas batidas após ouvir a frase declarada por Alexandre, olhou o nos olhos procurando veracidade em suas palavras, e estranhamente achava elas.

Ele a amava ?

Ou será que ele estava falando isso pelo calor do momento? Pra amenizar o tanto de barbaridades que ela ouviu ? Ou até mesmo da boca pra fora?

Não que ela não quisesse ouvir isso dele, ela queria, ela também o amava, mas queria ouvir em outras circunstâncias, queria ouvir sem ter que desconfiar, queria ouvir em um momento íntimo, só deles, com toda magia que esse momento lhes proporciona.

Os dois se encaravam, os olhos atentos, a respiração ofegante.

Alexandre tinha os olhos pidões, esperando por uma resposta e com medo dela.

Giovanna então decidiu falar.

— Eu realmente preciso ir... – levou as mãos até o rosto dele, acariciando a barba.

— Oque? ... você ouviu o que eu acabei de te dizer, Giovanna? – o olhava atento, a voz entrecortada, as mãos soando. — Eu falei que te amo ! – a voz saiu quase em um sussurro.

— Eu ouvi. – assentiu com a cabeça. — Mas eu não quero ouvir porque estamos nessa circunstância, não por desespero. – o fio de voz que saia da garganta dela também não era nada agudo.

— Mas eu... – foi interrompido por ela.

— Shhhhh... – o calou com o indicador, e sorriu fraco. — Não estraga essa frase, quero que seja especial um dia ! – com timidez e delicadeza, se aproximou dele e o abraçou permitindo algumas lágrimas rolarem e molharem os ombros dele.

Ficaram um tempo abraçados, ela fazia carinho no cabelo grisalho dele, e ele apertava sua cintura fina como se não quisesse que ela saísse dali nunca mais.

Com muita relutância, os dois se afastaram. Giovanna voltou a fazer a pequena mala que estava aberta em cima da cama.

Alexandre a observou com o coração dilacerado. Mesmo sabendo que não era um término definitivo, isso ainda assim o assustava, ele mais do que nunca queria aquela menina para si, para chamar de sua, sua mulher, sua esposa.

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