Vamos lá...
Bom, gente ! Eu estava ansioso pra escrever esse capítulo, mas tive um dia de cão no trabalho hoje e me desmotivou muito, e quase não iria att pra poder ir beber de ódio, mas enfim, eu já tinha prometido e promessa é dívida.
O capítulo ficou extenso e eu tive que dividir.
Infelizmente não estou conseguindo colocar mídia, não tá carregando o capítulo então vai assim mesmo.
Espero o carinho de vocês nesse capítulo ❤️🥲💠
Acordei pela manhã com a cabeça pesada e extremamente dolorida, como se eu tivesse farreando a noite inteira e me acabado com shots de tequila. Com muito pesar tive que me levantar, depois da noite mal dormida a única coisa que precisava era de um café bem quente e fresquinho. Sinto a respiração quente de Alexandre em meu pescoço, a mão dele envolta da minha cintura nos juntando em uma conchinha perfeita.
Perfeita...
Realmente seria se eu não estivesse com a cabeça a mil e possivelmente cheia de galhas.
Mais uma vez.
Mas eu queria da chance dele falar, não me precipitar, não fazer escândalo, até porque não era a primeira vez que isso aconteceria na minha vida, mas de coração eu espero que seja a última.
Levanto o seu braço pesado de cima de mim com cautela para não o acordar, parecia ferrado no sono e eu queria ter um tempo sozinha para me organizar e por a mente no lugar. Me levantei em silêncio, peguei uma peça de roupa e fui tomar banho no quarto da Alê, para não fazer barulho no meu. Me arrasto até o quarto de Alessandra, entro no seu banheiro e faço minha higiene matinal, e me encaminho para o chuveiro quente.
A sensação é boa, sentir o peso da consciência se esvaindo um pouco, me deixo desacelerar, escutar meu eu, encontrar um pouco de paz em meio ao turbilhão que está meus pensamentos. Assim que pronta, me visto e sigo para a sala e vou a procura de algum analgésico na maletinha de socorro, pego o comprimido e vou para a cozinha pegar uma água para poder ingerir.
Tomo o remédio e ponho o copo na pia, procuro no armário uma vasilha de ferver a água para fazer o café – e sim, nada de cafeteiras, o café fica horrível. Água do café no fogo, procuro por ovos na geladeira e por bacon, sei que Alexandre ama comer isso pela manhã e então eu faria, sei que estava muito decepcionada com ele, mas eu o amo de qualquer forma e eu não consigo ser ruim a ponto de deixá-lo ir sem tomar um café decente.
E quase que o café decente vai para o espaço, se eu me distraísse mais um pouco o café teria derramado por todo o fogão e seria ovo com carvão em vez do bacon.
Cortei também algumas frutas que estavam na geladeira, se não estragaria e eu odeio desperdícios. Arrumei a mesa e montei o café da manhã, eu não iria espera-lo para comer, a minha cabeça estava explodindo de dor e talvez uma refeição ajudasse a melhorar.
Peguei meu óculos, me sentei com a pernas sobre a cadeira e peguei o livro de Reabilitação na prática- como melhorar os desfechos funcionais na reabilitação física - de Susan B.O’Sullivan e Tomas J. Schmitz. Livro que todo fisioterapeuta deveria ter e ler.
Quando o relógio marcava às 09:13 da manhã, vejo Alexandre aparecer na sala, estava apenas de moletom na parte debaixo e em cima sem camisa, dava pra ver as gotículas de água em seus ombros e o cabelo também estava molhado. O cheiro de perfume masculino junto com o de sabonete infestou a casa, eu particularmente amava quando ele tomava banho e saia com esse cheirinho gostoso pela casa.
Caminhou até mim e foi parando ao meu lado e eu olhei para cima, ele calmamente retirou meus óculos do meu rosto e se inclinou deixando um selinho nos meus lábios.
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Um céu de amor
RomansaUm céu de amor espera por Giovanna e Alexandre, mas a muitas nuvens entre eles, as vezes branquinhas como algodão e outras negras e pesadas... Eles vão ter que desvendar o céu juntos.