É um pequeno príncipe

799 67 33
                                    

O quarteto seguiu para o restaurante luxuoso que o doutor Rodrigo havia escolhido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O quarteto seguiu para o restaurante luxuoso que o doutor Rodrigo havia escolhido. Giovanna e Alessandra seguiram no carro com Rodrigo, se sentiam mais confortáveis, Alexandre até se ofereceu para levá-las, mas recusaram com educação. Lógico que o convite não tinha nada de pessoal, já era horário de almoço e como a Alessandra insistiu que precisava falar com o chefe, uniram o útil ao agradável.

Quando chegaram ao restaurante e fizeram seus pedidos, o clima era meio estranho, Alessandra nunca tinha ido almoçar com seu chefe, não tinha relação nenhuma a não ser a trabalho. Já Giovanna se sentia estranha por estar perto dele, era um estranho bom e nem ela saberia explicar, só sentia e por isso ficava tão nervosa e tímida ao seu lado.

Logo de começo, conversaram amenidades até o almoço de cada chegar, Alessandra e Rodrigo não tomaram o vinho que lhes foi pedido, pois ainda estavam em horário comercial e então ficaram somente no suco, e depois de umas poucas insistência de Alexandre, Giovanna o acompanhou no vinho que pediu.

O clima foi ficando cada vez melhor, ambos viram que tinham muitas coisas em comum.

Poderia ser o início de uma boa amizade.

—Então, Alessandra! O que queria conversar comigo? É algo no consultório? – Rodrigo perguntou, limpando o canto dos lábios com o guardanapo. Giovanna e Alexandre prestavam atenção na interação dos amigos.

Rodrigo é um cirurgião dentista. Um dos melhores do Rio de Janeiro, sem dúvidas.

— Bom... Como você sabe, Giovanna é minha amiga, é natural daqui mas foi embora ainda jovem... - a amiga explicava calma. Alexandre ficava observando Giovanna em todos os momentos. — E estava morando com sua avó, agora a senhora já está de idade e não pode mais arcar com as despesas, enfim, Giovanna está precisando de um trabalho. Já corremos essa cidade inteira entregando currículos, mas até agora nada! O senhor não tem nada ou alguém que possa lhe oferecer emprego? – desabafou de vez.

Alexandre já sabia que a moça estava a procura de um emprego, mas o que ele não sabia era o motivo nobre por trás dessa disposição toda. O neuro ficou ainda mais encantado com a moça ao seu lado, isso era possível?

— Bom, Ale, você sabe que lá não tem muito o que fazer, você já dá conta o suficiente do que tem para ser feito ! – Rodrigo coçou a cabeça, queria muito poder ajudar. — Eu queria muito, ajudar, sinto muito. Mas eu vou vê com alguns amigos se precisam e eu te avi... – a fala de Rodrigo foi cortada por Alexandre.

De última hora Alexandre teve uma ideia, talvez não tivesse pensado muito, mas a necessidade falou mais alto e algo no fundo dele queria ter a amizade daquela moça por perto.

Um céu de amor Onde histórias criam vida. Descubra agora