continuação P/2

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Avisando: Hot explícito, não gosta, não leia.




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"Alexandre arregalou os olhos assustados "

— C-como v-vcê descobriu dela ? – falou gaguejando.

— Então, é verdade?! – não sei se afirmei ou perguntei, estou extremamente nervosa.

— Não era pra ser assim ! – lamentou, com o tom triste. Bebeu um gole do seu vinho, estava nervoso.

— Você tem coragem de me trazer pra jantar, pra me contar que está me traindo? – meu olhos já me entregavam, estavam beirando as lágrimas.

— Eu OQUÊ ? – Vejo Alexandre quase cuspir todo o vinho que tinha acabado de beber.

— Eu não sei porque achei que com você ia ser diferente... – me levantei da mesa e sai restaurante a fora, chorando.

— Giovanna espera! – Alexandre se levantou e tirou um bom dinheiro da carteira e colocou na mesa. Aquilo devia pagar três vezes mais o que consumimos.

Eu tentei chamar um táxi, mas estava nervosa demais, mal conseguia digitar alguma coisa.

— Gio, espera ! Você entendeu tudo errado. – ele se aproximava me tocando.

— Não me toca ! – puxo meu braço com violência. — Entendi? Você passou a semana inteira mentindo pra mim, me evitando a todo custo e logo depois vejo a mensagem de uma mulher no seu celular. Me diz, olhando na minha cara se eu entendi errado ! – eu o encarava, enfurecida.

— Amor. Olha Giovanna, vamos conversar em casa ! – ele pedia, quase suplicava.

— Você não tem coragem de falar né? – sorrio sarcástica. — Eu não vou a lugar nenhum com você!

— Deixa de teimosia, Giovanna. Se depois do que você ver, ainda quiser continuar com isso eu não te perturbo mais, agora vamos parar de fazer escândalo na frente do restaurante. – ele pedia, calmo demais e isso me irritava muito mais.

Fui em direção ao carro, abrir a porta e bati com força. Alexandre tomou o lugar do motorista e saiu catando pneu. Chegamos a sua casa, não sei porque ele me levaria para lá, eu pedi que ficasse em casa.

— Eu quero ir pra minha casa, Alexandre! – falei, emburrada e enxugando as lágrimas. — Tá bem, eu vou pedir um Uber.

— Entra Giovanna, para de teimosia, deixa eu te mostrar.

— Eu não quero vê! Eu não te ouvir, eu não quero mais nada com você. – eu berrava alto, cuspindo toda minha fúria. — Tá achando que eu vou ficar aqui ouvindo essas lorotas, não vou, é isso, me traiu e acabou. Eu não vou ficar mais chorando, me lamentando, me perguntando porque alguém me deixou ou me traiu, eu só vou seguir em frente e bem longe de você!

— Vem comigo! – falava calmo.

Como poderia ter calma em uma tempestade dessas ? Vai se foder.

— Não. Vou. – falei gritando.

— Vai sim ! – veio em minha direção e me pegou pela pernas e jogou em cima do seu ombro.

— Me solta, seu cachorro ! – eu batia na sua costas, forte até demais. — Você é um imbecil Alexandre, um idiota ! – me debatia cada vez mais.

Alexandre não falava uma palavra sequer, só subia as escadas comigo me debatendo nele. Quando chegamos ao quarto que era dele e da ex, ele me põe no chão.

— Entra ! – ordena, firme, potente.

Minhas pernas fraquejam, que ódio de sentir tudo por ele.

— Você sabe que eu não entro aí ! – sequei minhas lágrimas e me mantive irredutível.

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