21- vagabundo e a dama

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Pov's Malu

Acordo um pouco assustada pois ouvi um barulho na janela, eu estava pingando de suor e com muita muita sede.

Levanto da cama e vou até a janela verificar oque fez esse barulho, não passava das 3 da manhã ainda.

Esfrego meus olhos para ver se eu estava vendo aquilo mesmo.


Richard estava parado do lado de fora com um sorriso extremamente lindo, como eu vou levar a sério esse homem?

- VIM TE VER GATONA - ele grita fazendo eco pela rua inteira.

Um sorriso tímido brota em meus lábios.

Desço as escadas correndo e abro a porta, ele estava lá parado com várias sacolas nas mãos repletas de comidas com muitas variedades.

- Vai ficar aí parada ou vai me chamar para entrar? - ele diz risonho.

Ele se aproxima e deposita um selinho em meus lábios.

- oque você jogou na minha janela? - pergunto olhando em seus olhos.

- uma pedrinha, pique "vagabundo e a dama" - ele diz e se aproxima novamente. - trouxe algumas coisas para a gente comer, mesmo eu sabendo que não deveria estar comendo nada disso - ele ri enquanto explica.

- como eu te levo a sério Richard Ríos? - entrelaço meus braços em volta do seu pescoço.

- apenas não me leve a sério - ele ri e deixa um selinho demorado em meus lábios.

Eu sou completamente rendida por esse sorriso lindo e largo dele.

- eu te acordei? - ele pergunta e deixa as sacolas em cima da bancada.

- sim, mais isso não importa, você melhorou minha noite em 100% - falo e lanço um sorriso meio tímido.

- quem vê pensa que você é tão fofa assim - ele solta.

- hahaha também vou começar a te tratar seco - cruzo os braços fingindo estar ofendida.

- que isso vida, vai levar isso a sério? - ele leva suas mãos para minha cintura.

Nos beijamos, em um beijo intenso, sem malícias.

Era estranho o friozinho na barriga que eu estava sentindo ali, parecia que era a primeira vez que eu estava beijando ele.

Eu sabia que entre nós havia muitos sentimentos envolvidos e muitos segredos a serem revelados.

De verdade eu não sei como o destino conseguiu nos cruzar novamente, ele foi o meu primeiro amor, o primeiro garoto que eu beijei, o primeiro garoto que eu realmente amei.

Ele me mostrou como era o amor, me tratou como uma verdadeira Dama, me protegeu sempre, me apoiou, me abraçou quando eu descobri o estado que estava meu "pai".

Pensei que eu nunca mais iria ver ele novamente, nem encarar o profundo dos seus olhos castanhos, nem receber seus beijos calmos e carinhosos, nem seus abraços apertados e seguros.

Mais já que o destino nos colocou no mesmo caminho novamente porque não tentar?

Nós paramos o beijo com três selinhos e risos tímidos.

- tá afim de assistir que filme? - ele quebra o silêncio e pergunta.

- já assistiu "simplesmente acontece"? - pergunto.

- não, mais se quiser assistir, nós assistimos - ele diz - olha trouxe bastante besteira para a gente passar o resto da madrugada comendo - ele completa simpático.

Destino Reencontrado - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora