7- só para você lembrar

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Pov's Malu

Ele estacionou o carro na frente de um restaurante muito lindo e aparentemente muito aconchegante, já tinha visto ele antes.


Richard podia ser muito engraçado mas também era educado pelo que me lembro do garoto, nós entramos no local e fomos em direção à uma mesa com duas cadeiras, ele puxou a cadeira para me sentar, logo me veio memórias do meu antigo relacionamento NUNCA que o Yuri faria um ato tão educado nesse nível.

- Eai vai querer comer oque? - ele pergunta abrindo o cardápio.

- Na verdade não sei, não estou com tanta fome e ainda está muito cedo para jantar - respondo olhando para o mesmo.

- Tá e que você acha de pedirmos dadinhos fritos com massa de tapioca e com um molho de pimentas amarelas? - o colombiano pergunta.

- E você pode comer frituras? Vou contar tudo para sua nutricionista viu? - digo provocando o colombiano.

- Na verdade eu não posso comer frituras, mas você será uma boa garota e não vai contar nada para ninguém - ele diz olhando fixamente nos meus olhos.

- E se eu não quiser ser uma boa garota? - o encaro de volta.

quem diria né? Até duas horas atrás eu estava morrendo de nervosismo e medo de falar com ele, agora eu estou provocando o mesmo.

- Aí eu vou ser obrigado a calar sua boca - ele diz cruzando as próprias mãos e apoiando o queixo nelas.

- Aé? E como você vai calar minha boca? - digo imitando o mesmo ato dele.

- Não queira saber - ele solta um sorriso de canto.

Filho da puta, parece que ele sabe que isso me deixa fraca pra caralho.

QUEBRA DE TEMPO.

Passamos um tempinho no restaurante, comemos e ele decidiu me levar para casa.

- Mas Richard meu carro está no CT, como vou ir trabalhar amanhã? - pergunto olhando ele dirigir.

- Não se preocupe gata, amanhã eu passo na sua casa e te busco, agora passa o endereço da sua casa porque eu vou te deixar lá - Ele diz parando no sinal vermelho, finalmente olhando para mim.

- Eu não vou passar nada, imagina se alguém vê a gente chegando juntos amanhã, vão pensar que temos algo - respondo cruzando os braços só de pensar na ideia disso acontecer.

- E você se importa se isso acontecer? Por que eu não me importo nenhum pouco, mas fica tranquila ninguém vai saber e nem dizer nada - o jogador diz me olhando fixamente.

- Na verdade eu também não me importo, mas já que você insiste tanto em me levar para casa eu moro no residencial 2 - digo olhando para o sinal que já não estava vermelho, logo o jogador arranca com o carro.

Ele liga o rádio do carro e começa a tocar "só pra você lembrar" do Filipe Ret, por coincidência eu escutava muito essa música quando voltei para o Brasil em 2015 e ele sabe disso.

- "amar como eu amei o meu primeiro amor..." - o colombiano cantarolou batendo os dedos no volante do carro.

Destino Reencontrado - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora