57- twillight

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Pov's Malu

No final quem acabou me levando para casa foi a Ana, a garota insistiu para ficar aqui. Segundo ela eu estava muito frágil para ficar sozinha.

Eu falei para ela ir embora, preciso ficar sozinha, como dizia a Mari.

Estou entre a cruz e a espada.

Subi para o quarto de hóspedes que não tinha nada, apenas um quarto vazio.

As paredes em tons de verde claro e branco só me faziam pensar mais ainda nos últimos acontecimentos.

Me sento no canto do quarto tentando imaginar eu e meu bebê no futuro.

Mas não conseguia imaginar um futuro com o Ríos e muito menos com o Pulgar.

Eu realmente precisava me decidir para que caminho eu iria seguir... seguir meu coração.

Pego o ursinho de pelúcia que o colombiano havia me entregado mais cedo, o abraço e o mesmo estava com o cheiro do jogador.

Erick havia voltado aqui e pagado suas coisas, não nos falamos mais desde aquela hora.

Sentia que meu coração iria sair pela boca, meu Deus e agora.

Penso em mandar mensagens para Richard. Até digito algumas palavras, mas desisto e apago tudo antes mesmo de enviar.

- droga Richard, eu te odeio - falo.

- eu sei que você me ama, na próxima vez não hesite em me mandar mensagens para vim te ver - o colombiano diz encostado no batente da porta e caminha até mim se sentando do meu lado.

Meu Deus que susto.

- como entrou aqui? - pergunto franzindo a testa.

- da próxima vez tranque a porta antes de querer ficar sozinha em casa - ele diz em um tom sarcástico.

Droga admito que fui desatenta.

Eu não penso duas vezes antes de abraçar ele e me permitir mostrar o quanto eu estava mal com isso.

Nós precisávamos desse tempo juntos.. realmente.

Mostrar um ao outro o quanto estávamos afetados com essa merda toda e tudo culpa de um mal entendido.

Ele me abraça com um braço e a outra mão ele leva até minha cintura com firmeza.

Meu rosto que estava na curva do seu pescoço, se afasta pouca coisa para o olhar em seus olhos. Estavam brilhantes, cheios de luxúria.

Ele olha para minha boca e depois para meus olhos. Faço o mesmo ato.

No mesmo momento nós dois tomamos a mesma iniciativa de tomar nossos lábios um para o outro.

Minhas mãos sobem pelo seu peito e a sua vai para minha nuca, puxando meu cabelo devagar.

Enquanto meus lábios eram devorados pela sua boca com urgência, o tanto que eu senti falta desse beijo, desse toque, desse calor que só o corpo dele tinha.

Richard me encarou com seus olhos úmidos, mas dessa vez ele sorria a ponto de suas covinhas aparecerem.

- Eu te amo - ele falou acariciando o meu rosto com sua mão - eu não sei o que faria se eu não tivesse você.

Destino Reencontrado - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora