27- toxic

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Pov's Malu

Já fazia algum tempo que estávamos ali no lugar, juvena Já havia sumido, a Ana estava de papo com um pretinho alto e tatuado, ele estava de costas e Natália tinha acabado de se levantar para ir dançar.

Eu pelo contrário sou de lua, as vezes eu quero dançar.. já em outras quero ficar mais na minha.

Mais também ficar ali sozinha estava me deixando louca e extremamente tediada, olho para o lado na esperança de ver a Ana ali e logo percebo que a divonica sumiu junto com aquele pretinho, a Natália já havia se perdido na multidão e sobre a juvena... melhor eu nem comentar.

Decido ir pegar um drink para ver se me animo mais, hoje eu estava muito tranquila para tudo.

Peço uma caipirinha com bastante limão e uma folha de menta.

Fico um tempo ali observando todos os caras gatinhos que se encontrava ali e por incrível que pareça nenhum me agradava ou me chamava a atenção, viro a caipirinha de uma vez e sinto o álcool descer queimando na minha garganta, devolvo o copo para o barman.

Caminho até a pista de dança e deixo o ritmo da música me levar, era uma contagiante.. não era atoa né?! Estava tocando a mamãe britney spears, toxic.

As luzes do ambiente se intercalavam entre vermelho e azul, o chão estava voltando e as pessoas se esfregando umas nas outras.

Havia dezenas de pessoas se pegando ao meu redor, continuo movendo meu quadril no ritmo da música.

Estranho ao sentir duas mãos grandes e pesadas, depositar em minha cintura, praticamente me obrigando a continuar a mover o quadril naquela velocidade, logo o rapaz se aproxima e sussurra no meu ouvido.

- andando por aí sozinha maluzita? - sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Era ela, ele estava ali.

FUDEU.

Me empino um pouco mais para causar atrito com seu pau, sinto o mesmo suspirar no meu ouvido.

- não faça isso maluzinha - ele praticamente geme em meu ouvido.

- vai fazer oque se eu não quiser parar?- pergunto sarcasticamente.

Suas mãos apertam minha cintura e ele diz:

- não pague para ver - ele diz e eu tenho certeza que ele deu aquele maldito sorriso de canto.

Solto uma gargalhada irônica.

- e se eu pagar? - sorri de lado.

Continuo dançando, dessa vez um pouco mais empenhada em provocar o colombiano.
Tombo a cabeça em seu ombro e cantarolo:

"Too high, can't come down
Losing my head, spinnin' 'round and 'round
Do you feel me now?"

Em um movimento brusco ele me gira para frente e aperta minha cintura, logo desce as mãos até minha bunda e dá um leve tapa.

Ele olha para minha boca e depois para meu olhos, umedece os lábios com a ponta da língua e sorri de lado.

- olha gatinha eu não sei se sua ideia é me deixar irritado, mas está funcionando - ele empurra meu corpo me fazendo bater em uma parede que tinha ali na pista.

Começa a beijar o meu pescoço, deixando leves chupões e algumas mordidas fracas, ele sobe depois para minha boca e a devora.

Nos separamos do beijo e nos olhamos, ele novamente sorri, dessa vez ele me enforca e morde meu lábio inferior, me beijando outra vez.

Destino Reencontrado - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora