56- new moon

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Pov's Malu

Hoje era nosso último dia em bariloche, passamos quatro dias por aqui. Eu realmente amei esse lugar, a paz aqui reina.

Mas nada se compara a minha terra né? Por maus que eu tenha amado aqui, eu também estava com saudades de casa, do meu trabalho e até mesmo do colombiano. Odeio ter que admitir isso.

Estamos em uma lancha sob o lado principal da cidade, o sol estava brilhante iluminando a pele de todas. Causando a ilusão de estar mais quente.

Não se iluda, aqui ainda está frio.

Pela manhã já havíamos feito um passeio de barco a vela, vimos as paisagens impecáveis das montanhas cobertas por neve.

Mari estava mais distante, tenho a impressão que havia brigado com o Uruguaio.

Em falar nisso, nem falei muito com Pulgar, além do básico. Segundo ele não queria atrapalhar minha viagem, mas disse que estava morrendo de saudades.

Ana Eliza cantarolava uma melodia muito conhecida, mais conhecida pelo filme Titanic. Enquanto Raika apenas tirava fotos.

O interior era lindo como do lado de fora, revistido em madeira vernizada e sofás de couro branco.

As meninas abriram uma garrafa de vinho e brindaram entre elas, já eu bebi água.

O passeio de lancha não foi muito prolongado, tínhamos outro destino, iríamos para uma fábrica de cervejas.

Eu particularmente odeio o cheiro e o gosto dessa bebida horrorosa.

Aprendemos os processos de fabricação, desde o grão até ela indo para a latinha que é consumida.

É incrível o fato da Mariana ser fotógrafa, sendo que ela mais tira foto dela do que nossa.

O dia foi resumido nisso, não tinha muito oque dizer sobre além do óbvio de:

Estar nevando, frio e queimação.

Nos despedimos de bariloche com um aperto no peito, mas com um pouco de alivio por poder voltar a seguir minha rotina sem interferências, além da óbvia gestação e visitas do Richard.

Eu cheguei em casa morta de cansada, apenas tomei um banho e dormi.

Acordei logo depois com uma ligação do Erick.

"Erick"

- alô? Foi mal pelo horário, abre ae a porta está mó friaca aqui fora - diz rindo.

- que? Abrir a porta? Tu tá em
São Paulo rapá? - pergunto
coçando os olhos.

- se pá só vim aqui para te ver.

- Podepa então, descendo.

Me levanto rapidamente, são Paulo está frio também, mais nada comparado aonde eu estava.

Desci as escadas correndo como de costume e destranco a porta.

Destino Reencontrado - Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora