Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
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giovanna antonelli
— Eu não quero saber como, mas você que se vire para mandar um carro até o seu chefe. — falei com o dedo apontado para o peito de Charlie. — O dele tá lá embaixo, mas...
— Como?
— Mande um que faça explodir com ele dentro de preferência. — fiz ele se mover e fui em direção a minha sala.
Entrei ali e tranquei a porta, não quero Harper me questionando o que aconteceu e não quero reviver a briga que tive com ele, eu só quero esquecer que o Alexandre existe.
Caminhei até a mesa e puxei o fio do telefone, é claro que eu poderia ter ido até a minha casa, mas o carro não é o meu e sei que Luiz vai fazer várias perguntas inexistentes sobre o que aconteceu e o motivo de eu ter voltado sozinha e eu só quero esquecer isso.
Como ele pode fazer isso comigo?
Como que ele não acreditou em mim?
Preciso esquecer esse homem o mais rápido possível, ele não tinha o direito de ter me tratado como tratou e ele com toda certeza do mundo deveria ter acreditado quando eu disse que os fornecedores queriam uma festa para o lançamento das novas lingeries, já que as vendas onlines foram maravilhosas.
— Estupido, é isso que você é!
Gritei dentro da sala e bati meu pé no chão com raiva, conheço bem Harper para saber que nesse exato momento ela está dando um jeito de achar o melhor chaveiro desse Rio de Janeiro e pensando em várias maneiras de entrar na minha sala para me abraçar. Confesso que preciso desse abraço, mas não quero ter que admitir isso.
A semana foi maravilhosa na chácara da irmã dele, quando eu vi ele com a ruiva eu senti meu corpo todo se arder de ciúmes, não devia ter sentido ciúmes dele e muito menos ter feito o que fizemos, mas não me arrependo disso.
Nós não chegamos a transar, mas foi um quase, na verdade vivemos no quase. Eu odeio isso. Eu não aguento mais esse vai e não vai entre eu e ele, só que depois da atitude que ele teve, nós nunca, nunca, iremos transar.
No dia que eu saí da festa ninguém nos atrapalhou, ninguém chegou em casa, estava só nós dois e é aí que está o problema.
É claro que eu quis me entregar para ele, ainda mais depois do oral maravilhoso que ele fez em mim, mas ele ficou inseguro de eu dizer que me arrependi de novo — sendo que deixei claro que não faria isso — e se levantou da cama para sair do quarto, dormimos em quartos separados e eu fiquei abraçada com Luna naquela noite.
No dia seguinte nós conversamos e nos desculpamos, prometemos que se for para acontecer algo assim de novo que seja bem pensado e não por uma atitude totalmente impulsiva de ambas as partes.
