Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
Clariam, obrigada por ter me ajudado com esse capitulo, você é uma dupla e tanto e eu te amo muito.
— com amor, Tata.
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alexandre nero
Merda, o que foi que eu fiz?
Minha sócia foi embora da chácara da irmã na parte da manhã e até agora eu não fui capaz de ir atrás dela, é claro que minha irmã e minha sobrinha estranharam ela ter ido sem mim, mas até que a desculpa de que ela tinha assuntos para resolver na empresa dela durou por um tempo.
Eu quero ir atrás dela, eu devia ter acreditado que as vendas aumentaram e que ela tem razão sobre a festa, por que é que eu não consigo ir atrás dela?
Pode ser sim um orgulho dentro de mim de não querer aceitar que nós dois estamos reconstruindo nossas empresas e que nos damos bem, mesmo discutindo muito e sabendo que essa semana isso quase não aconteceu. Não que a gente não discutimos, nós tivemos algumas discussões durante a semana toda e nenhuma delas foi porque Luna quis que a gente ficasse por mais tempo, também não considero a nossa discussão em questão ao jogo de truco relevante e não durou por tanto tempo quanto a do dia que eu não acreditei nela.
— Vai atrás dela. — minha irmã me tirou dos meus pensamentos ao encostar em meus ombros.
— Eu não posso. — sussurrei.
— Mas você quer. — ela segurou meu rosto. — Vai logo atrás da sua mulher!
Eu sei que Ana tem razão, mas a sensação de que Giovanna não quer que eu vá atrás dela ainda grita mais forte.
— Não escuta o pensamento de que ela te quer longe, vocês discutiram feio, eu sei, a casa toda sabe na verdade. — ela se afastou e se sentou na minha frente. — Mas eu te conheço e sei que você já pensou em todas as possibilidades de pedir desculpas, mesmo que não tenha sido você o culpado.
— Aí é que tá. — suspirei fundo. — Eu sou o culpado.
— Me conta o que aconteceu. — ela apoiou os braços na mesa.
— Eu queria muito Aninha, mas não posso. — me levantei. — Eu vou seguir o seu conselho e vou atrás dela, antes que seja tarde demais.
Me levantei da cadeira e dei um beijo no topo da cabeça de Ana, não esperei Luna aparecer, ela está chateada porque Giovanna foi embora mais cedo e sem mim, é claro que isso tudo foi demais para a garota, mas minha sobrinha ainda pensa que somos noivos e que vamos nos casar igual aos filmes de princesas que ela assiste e é claro que eu não desmenti a história.
— Vou pegar o seu carro emprestado. — sorri para Renan e finalmente sai da casa.
Não demorei muito para chegar na empresa, é claro que algumas horas se passaram, mas eu não me concentrei nenhum pouco do caminho da chácara até aqui, eu só penso nela, em como reconquistar ela, de como pedir desculpas por não ter acreditado nela, eu preciso ver ela, encostar nela, abraçar ela.
