Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
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alexandre nero
Quando entendi que Giovanna saiu do meu campo de visão eu comecei a analisar mais a calcinha, é claro que sei cada detalhe presente na peça, mas devo confessar que essa daqui foi a minha melhor invenção.
Suspirei fundo e levei a peça até próximo ao meu nariz, eu não devia ter cheirado, já que isso me atiçou a abandonar esse maldito armário e só ir até o quarto dela, mas como já tenho tudo montado na minha cabeça, eu abaixei a calcinha e a guardei no bolso direito da minha calça.
Aproveitei que estou sozinho para pegar algumas caixas e tentar ler o modo de uso, mas é claro que isso não está tão nítido para mim, tenho quase certeza que as instruções de uso estão dentro da caixa, algo bem Giovanna Antonelli de se fazer.
Balancei minha cabeça e sorri ao lembrar do momento em que a vi colocando algo na taça de vinho e aproveitei para pegá-la no suporte da televisão apenas para cheirar o líquido dentro dela, não está com um aroma diferente, isso cheira a vinho e um vinho muito bom por sinal. Aproveitei para acabar com o líquido que tinha na taça e lambi os lábios tentando manter o sabor presente neles.
Voltei a minha atenção ao armário e notei como ele está cheio de coisa erótica e por um breve momento eu me arrependi de ter nascido curioso. Mexi a cabeça em negação e peguei mais algumas caixas, não são grandes e nem pesadas, mas mesmo assim eu não sei como irei levar oito caixas até o quarto dela.
Comecei a montar na minha mente formas de carregar todas as caixas de uma vez para o quarto da minha sócia e encontrei uma que envolve eu tirar a minha camiseta e a usar de saco para colocar as caixas dentro, sorri com isso e caminhei em direção ao corredor. Eu preciso descobrir onde é o quarto dela e uma luz vermelha me chamou a atenção.
Balancei novamente a cabeça e comecei a soltar os botões da camiseta. Assim que terminei de abrir o último botão eu rapidamente tirei a camiseta do meu corpo e a levei até o sofá, estiquei o tecido e comecei a pegar as caixas que deixei no suporte da televisão, ajeitei de uma forma boa e puxei as mangas para dar um nó na camisa. Vi que não iria cair nada e movi meu corpo para ir em direção a luz vermelha.
Caminhei lentamente e sorri quando escutei Giovanna abafando uma risada, o que essa mulher aprontou?
Entrei no quarto devagar e suspirei fundo quando vi ela deitada de bruços na cama. Meus pensamentos começaram a se embaralhar e eu quase deixei a camiseta cair no chão.
— É... — tossi e respirei fundo. — Antonelli?
— Finalmente!
Reparei demais na forma que ela ergueu apenas o tronco do corpo e em como ela se apoiou nos cotovelos para mover a mão esquerda e mexer no cabelo antes de virar o rosto para mim com esse maldito sorriso que altera cada célula do meu corpo.
