vinte e nove

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— com amor, Tata.

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

O meu sócio não devia ter feito isso comigo.

Alexandre podia muito bem ter me feito gozar, era só ele trocar o horário do voo, ele não precisava ter parado tudo da forma que parou só porque tinha que pegar a porra de um avião.

E é claro que eu tentei fazer com que Nero me fizesse gozar antes dele desligar a chamada, mas esse homem quando coloca algo na cabeça... não tem quem tire.

Eu sei que estava prestes a gozar, ele sabe também, e droga, eu precisava gozar naquele momento e eu preciso gozar agora.

Pensei muito em finalizar sozinha, mas a minha mente ficou me lembrando da forma autoritária que ele usou no tom de voz para me proibir disso e eu não consegui levantar da cama para pegar meu vibrador na terceira da gaveta da cômoda, tirei ele da gaveta de calcinha na tentativa de não pensar no Alexandre quando eu fosse usar. Infelizmente ou felizmente, não deu certo e eu pensei nele todas as vezes que me masturbei.

Enfim, a minha gaveta está ficando cheia por conta das calcinhas que esse homem decide ficar fazendo para mim e não tem como eu deixar um vibrador junto delas.

Suspirei fundo por estar com raiva e revirei os olhos por estar com um orgasmo preso dentro do corpo. Quis levantar da cama e ir até o banheiro para jogar uma água no corpo, mas fiz algo totalmente ao contrário disso e só virei meu corpo de barriga para baixo na cama para gritar contra o travesseiro. Senti o cheiro de Alexandre no meu travesseiro e virei o corpo para cima de novo, abracei o travesseiro e não demorei muito para dormir.

Não sei quantas horas se passaram desde que dormi e foi nesse momento que eu pensei que devia ter olhado a hora antes de me abraçar no travesseiro. Me remexi na cama e fiquei passando a mão pelo colchão na tentativa de achar meu celular e fazer o barulho dele para de tocar.

Me levantei da cama e peguei o celular que estava jogado perto da mesa de cabeceira, fiquei olhando a tela e fui em direção ao banheiro. O som do telefone começou a me irritar cada vez mais e eu o atendi sem nem ver quem era que estava me ligando e me acordando a essa hora.

— Pronto. — falei com a voz rouca.

"Gio, são quase dez da manhã, cadê você?" — era a voz da minha secretária.

— Eu tava na minha cama, mas agora eu to no banheiro. — respondi sem rir.

"Você foi dormir tarde de novo?" — ela disse brava.

— Harper, já passou da hora de você parar de controlar o meu sono. — revirei os olhos. — Vou me arrumar e já chego ai.

"Ta, mas antes de você desligar, tem uma tal de Paloma te esperando."

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