quarenta e um

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oi galera

primeiramente, desculpa a demora.

o motivo da demora é que eu estava sem tempo de organizar a minha rotina, que mudou de uma hora para a outra, daí por conta disso acabei ficando sem tempo de escrever. então me dei esse tempo longe de tudo que envolvesse a escrita e decidi escrever algo quando realmente queria e não porque precisava publicar algum capitulo.

bom é isso, espero muito que vocês gostem do que surgiu nesse capítulo.

Julia, obrigada pela ajuda com as fotos do aesthetic, te amo filha 🫶🏼

boa leitura sempre

— com amo, Tata

giovanna antonelli

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giovanna antonelli

Por que você mentiu pra mim?

Reparei demais na forma como Claudia ficou me encarando e em como ela revirou os olhos antes de levantar e se apoiar no tampo de vidro da mesa da sala dela.

— Fecha a porta, entra e senta. — ela pediu em um tom autoritário.

— Não! — mantive meus braços cruzados.

— Giovanna Antonelli! — usou mais uma vez o tom autoritário e eu a obedeci.

Me aproximei lentamente da mesa da sala dela e puxei a cadeira para trás para poder me sentar. Apoiei meus cotovelos na mesa e apoiei a minha cabeça em minhas mãos para ficar com a cabeça baixa.

Senti a mão de Cláudia no meu punho e não me afastei. Confesso ter estranhado o fato de ter deixado ela encostar em mim, já que estou com raiva dela nesse momento.

— Cláudia. — falei com a voz de choro.

— Me desculpa. — ela intensificou o carinho.

— Por que não me contou? — puxei o ar pelo nariz com dificuldade e insisti em abaixar a cabeça.

— Como eu ia te contar? — soltou o meu punho e eu franzi a testa com a expressão dela. — Você me disse que não está namorando com o último cara que transou, eu não tive coragem de contar. — segurou o meu queixo e ergueu o meu rosto.

— E como sabe que é dele? — franzi a testa mais ainda.

— Giovanna, eu sou sua ginecologista, sei mais da sua vida sexual do que você mesma, bom pelo menos desde os seus dezoito anos. — ela falou brava.

— Tá, não vem ao caso. — revirei meus olhos.

— Você tá querendo me dizer que não é dele? — franziu a testa.

— É dele! — gritei.

Claudia começou a rir e eu a olhei, franzindo — se é que isso ainda é possível — cada vez mais a minha testa. Preciso entender o motivo dessa risada, mesmo sabendo que daqui a alguns segundos ela irá me dizer o que eu não estou pronta para ouvir. Conheço muito bem a minha menstruação e ela não atrasa tanto tempo assim. Então, saber que posso ouvir que estou grávida me assusta.

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