Something About You | GN

um

oi gente, tudo bom?

vou tentar não demorar, eu não pretendo fazer notas em todos os capítulos, mas ta vamo lá. Eu to meio saturada de escrever em narração, o prologo eu escrevi em narração só para mostrar um pouco mais dos dois personagens, porém daqui para a frente eu decidi que essa fanfic vai mudar para a visão dos personagens, primeiro pq eu me sinto muito mais confortável em escrever na visão do personagem, e segundo que é mais fácil expressar o sentimento dessa forma, bom pelo menos para mim. Espero de coração que vocês gostem desse estilo, por agora é só isso, até qualquer hora.

boa leitura sempre.

- com amor, Tata.

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Amantes inimigos são como o sol e a lua. - Carlos Cezar e Jose Fortuna.

giovanna antonelli

Por um breve momento, involuntariamente, meu inconsciente devaneou com a imagem do homem à minha frente. Um ciclo infinito de imagens e sensações que irradiavam pela minha pele, coisas das quais me causavam repulsa e raiva, meu corpo falhou aos meus comandos. Olhei para aquele homem extremamente arrogante e em seguida procurei o olhar de minha secretária que estava confusa exatamente como eu.

- Vocês podem deixar a gente sozinhos por um minuto. - usei meu tom autoritário fazendo Harper entender na hora que era uma ordem e não um pedido.

- Claro! - notei demais a forma como ela puxou o secretário dele e fechou a porta em seguida.

Voltei para a minha mesa e me arrependi de ter pedido para Harper sair dali, ficou um silêncio insuportável dentro daquele ambiente, silêncio esse que eu estava louca para quebrar, mas não sabia como, fiz um sinal indicando que ele podia se sentar na minha frente. Suspirei fundo e me sentei, sabia que precisava de um plano o mais rápido possível, não quero entregar meu antigo prédio para ele assim tão rápido, não queria nem estar sozinha com ele.

Decidi que precisava da minha versão de empresária e como ele me olhava demais eu entendi que ela deveria vir à tona, já que o único motivo de ele me olhar com tanta atenção provavelmente é para conhecer essa versão minha.

E se ele quer conhecer a Giovanna empresária, ele irá.

- Então, qual foi o motivo de você ter se interessado no meu prédio? - o olhei e tossi para limpar a garganta. - Desculpe, mas qual é o seu..

- Alexandre Nero. - ele me olhou e deu um sorriso fraco.

- Certo, Alexandre. - desviei o olhar dele e peguei um papel qualquer. - Então?

- Nero! - grunhiu, como se chamá-lo pelo pelo primeiro nome o incomodasse.

Péssimo erro.

- Então, Alexandre. - me mantive firme, pouco me importando com os conflitos internos dele. - Por que se interessou pelo meu prédio?

Vi ele bufar, mas manteve a compostura. Sorri vitoriosa.

Alexandre começou a falar, o que me deu tempo para arquitetar um plano de como fazer aquela situação me favorecer, percebi em um momento ele se policiar em dizer que estava indo para a falência, o que claramente o universo quis brincar, já que estou na mesma situação. Não prestei tanta atenção na história dele, até por ele falar demais, mas foquei que ele quis vir para o Rio de Janeiro por saber que se continuasse em Curitiba a sua loja de lingerie realmente acabaria.

Merda, tinha que ser ele?

Não queria ele como opção para o meu prédio, sempre quis entregar meu antigo prédio para uma mulher, mas a minha cabeça não parava de gritar que tinha que ser ele.