trinta e nove

686 48 170
                                    

oiê

às vezes me odeio por ter feito o aelxcalcinha ser ansioso, mas né, muito dele sou eu, então por conta disso eu não posso deixar esse capítulo sem um alerta de gatilho, não é a minha intenção gatilhar alguém, mas caso, conforme for lendo, ver que está incomodando, pode pular.

jujubs, obrigada pela ajuda com o aesthetic, te amo filha <3

boa leitura sempre

— com amor, Tata.


giovanna antonelli

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

giovanna antonelli

Entender que Alexandre está segurando o meu cabelo enquanto vomito tudo o que comi no meu café da manhã. O que não foi muita coisa, já que saí correndo da casa dele e só tive tempo para beber água e chupar um pirulito de cereja. É broxante demais.

Eu não consigo acreditar que estou passando por essa situação.

Não queria estar vomitando na frente do Alexandre e não queria que esse homem estivesse segurando o meu cabelo enquanto a outra mão dele fica deslizando num carinho, que não devia estar tão gostoso assim, nas minhas costas.

— Antonelli, tá tudo bem? — meu sócio me pergunta quando finalmente paro de vomitar e, confesso, sentir o toque desse homem contra o meu corpo só faz com que a situação fique bem mais vergonhosa do que a minha cabeça pensa que é.

Penso em responder, mas escolho não responder, afinal preciso de um minuto para voltar a mim e realmente encontrar uma resposta para ele. Olhei para Alexandre e fechei meus olhos quando ele tentou manter um contato visual maior comigo. Não consigo encará-lo agora, então solto o balde no chão e começo a tentar processar o porquê de eu ter vomitado, já que sei que comer pirulito de cereja no café da manhã durante a minha vida toda nunca me fez vomitar dessa forma.

— Olha pra mim, você está bem? — Alexandre me arranca dos pensamentos que ameaçaram surgir na minha mente.

Engoli seco e que arrependimento do caralho. Fiz uma expressão de nojo e, quando o Alexandre repetiu a pergunta mais uma vez, eu reparei como a voz dele está em um tom diferente e só agora lembrei que meu sócio lida com ansiedade.

— Para de me perguntar isso. — tentei fazer ele me soltar e falhei.

— Então responde! — ele falou grosso.

— Para de ser grosso comigo. — limpei a minha boca no dorso da mão. — Ai, que nojo!

Meu sócio segurou o meu queixo e me fez encará-lo. Qual a dificuldade desse homem em entender que eu não quero que ele me veja assim? Suspirei fundo e fechei meus olhos mais uma vez, já que a minha mente não achará a resposta do porquê Alexandre está agindo assim.

Porém, no momento em que Alexandre suspirou mais profundamente, eu entendi que ele iria me perguntar mais uma vez se estou bem e fiquei extremamente irritada com isso, que nem me dei conta de que agi no automático ao segurar o rosto desse homem para sussurrar:

Something About You | GNOnde histórias criam vida. Descubra agora