Dois empresários, dois extremos opostos, porém um único propósito: reerguer suas empresas que estão prestes a decretar falência.
Será que Alexandre e Giovanna serão capazes de conviver em sociedade pelo bem de seus negócios?
alerta gatilho, não é a minha intenção gatinhar quem está lendo algo escrito por mim, mas tem uma situação nesse capítulo que me deu essa sensação e por conta disso não posso deixar esse capítulo sem esse aviso.
— com amor, Tata.
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giovanna antonelli
Assim que saí do prédio de Alexandre eu olhei em meu relógio para ver as horas e reparei que já devia ter almoçado, pensei em ir até meu prédio e chamar Harper para irmos em um restaurante, mas como eu preciso trocar de calcinha, por conta de tudo o que rolou dentro da minha sala, eu acabei optando almoçar em casa.
Entrei no carro e olhei minha imagem no espelho retrovisor, desviei o olhar e apertei o botão que liga o carro, sim, foi uma frescura e tanto ter comprado um carro que liga pelo botão e não encaixando a chave como os outros carros fazem. Antes de começar a dirigir eu peguei o celular, já que ele fez o som de notificação de mensagens e eu sorri quando recebi uma mensagem de Harper dizendo que ela sairia com o namoradinho dela.
Não sei explicar como cheguei no meu apartamento, já que minha mente ficava o tempo todo voltando para o momento que o Alexandre impulsionou meu corpo para cima da mesa e não perdeu tempo em colocar os dedos dentro de mim. A forma como ele quis ter certeza se eu realmente queria gozar nos dedos dele me deixou excitada de novo, o jeito como ele me tocou, a maneira bruta que ele enfiou os dedos em mim, a forma como ele beijou meu pescoço, o som rouco do gemido baixo que ele soltou quando eu mordi o pescoço dele, tudo.
— Não, Giovanna, não!
Fechei os olhos e apertei o botão do oitavo andar do meu prédio, me encarei no espelho do elevador e sorri quando vi o chupão vermelho em meu pescoço.
Desgraçado!
Tenho certeza que ele fez isso para marcar território, se eu tivesse percebido na hora eu teria brigado com ele, mas eu estava tão envolvida, tão entregue, que tudo o que ele fez comigo foi simplesmente magnífico.
As portas do elevador não demoraram para abrir e eu sai de dentro dele jogando a cabeça para trás, digitei a senha da porta de casa e entrei ali rapidamente. Joguei a bolsa em cima da mesa e escutei o som de notificação do meu celular mais uma vez.
"A foto que tiramos"
Sorri com a mensagem e entrei na conversa, a foto já estava editada, pronta para postar. Salvei ela na galeria e entrei no Instagram, optei em postá-la sem nenhuma legenda e soltei o celular em cima da mesa. Fui em direção ao banheiro e tirei minha roupa, entrei embaixo do chuveiro e tomei banho com a água gelada mesmo.
A sensação da mão de Nero me apertando me atingiu e eu senti minhas pernas tremerem, foi exatamente essa sensação que ficou no meu corpo o momento todo em que estive com ele, ninguém nunca me deixou assim antes.
